tag:blogger.com,1999:blog-1959064816645016732024-03-10T19:54:19.911-03:00História e Naturezapor Wesley KettleUnknownnoreply@blogger.comBlogger535125tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-66345853710728116262024-03-10T19:53:00.000-03:002024-03-10T19:53:32.142-03:00História e natureza em 'O menino e a garça'<p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-align: right; text-indent: 0px;">Por Maria Eduarda e Mateus Evaldo</p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-align: right; text-indent: 0px;"><br /></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 0px;">Os filmes do Studio Ghibli nos possibilitam refletir sobre nossa relação com os demais seres vivos e elementos naturais do planeta em que habitamos – e não seria diferente no último longa lançado pelo estúdio: “O Menino e a Garça” (2023). A animação, inspirada no livro de Genzaburo Yoshino ("Como Você Vive?"), narra a história do jovem Mahito, que vai morar na casa de campo do seu pai, para se refugiar da 2° guerra mundial no Japão, enquanto também enfrenta o luto pela morte da mãe. Levado pelas dificuldades de lidar com esse novo futuro, Mahito se envolve em uma jornada acompanhado por uma garça falante, em um mundo fantástico criado por uma grande rocha. Assim, o filme nos permite pensar os vínculos entre os seres humanos, não humanos e os aspectos geológicos na história do Japão.</p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/02/O-MENININO-E-A-GARCA-33.jpg.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="180" src="https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2024/02/O-MENININO-E-A-GARCA-33.jpg.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><br /></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><br /></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 0px;">As rochas sempre foram elementos da natureza importantes para os ancestrais japoneses. No período pré-animista, elas eram utilizadas para demarcar territórios, mas, com o passar do tempo, as pedras adquiriram propósitos místicos, sendo vistas como um canal de forças da natureza invisíveis e misteriosas para o mundo material. Durante o período animista, na ausência de templos e santuários, acreditava-se que as paisagens naturais mediavam o contato entre humanos e kami, divindades nativas do Japão, que diziam habitar nas formações naturais mais notáveis, como árvores muito antigas, grandes cachoeiras, rochas ou montanhas. No filme, isso pode ser associado à existência de uma rocha mágica gigante, que possibilitou a criação de um mundo situado na fronteira entre o plano espiritual e o terreno.</p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://diversao.foleto.com/wp-content/uploads/2023/09/O-Menino-e-a-Garca-do-Studio-Ghibli-exibido-no-1140x570.jpg.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="800" height="160" src="https://diversao.foleto.com/wp-content/uploads/2023/09/O-Menino-e-a-Garca-do-Studio-Ghibli-exibido-no-1140x570.jpg.webp" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><br /></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><br /></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 0px;">Com a influência do Budismo no mundo antigo japonês, as rochas não eram vistas como deuses em si, mas com a função de vetores, semelhantes a um campo magnético, para estabelecer contato e realizar acordos com eles, com a criação de jardins de pedras empilhadas de acordo com o simbolismo espiritual, e sabe-se que havia a necessidade de realizar rituais de purificação nestas rochas. As rochas são importantes na história do longa, podendo tecer referências à tradição mencionada, já que empilhar uma torre de pedras em miniatura, que deve estar purificada das forças do mal, é crucial para a sobrevivência do mundo fantástico do filme.</p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><br /></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 0px;">Para além dos aspectos simbólicos citados envolvendo a natureza, o filme também aborda como a intervenção humana pode impactar o meio ambiente, narrando a trama das garças, pelicanos e papagaios que, ao serem transportadas da realidade para o mundo fictício do tio-avô, encontraram dificuldades significativas para se ajustarem ao novo ambiente. A principal complicação dessas aves foi a incapacidade de se alimentarem dos peixes locais, resultando na busca por outras presas. Essa mudança na dieta das garças teve um efeito cascata, alterando completamente o equilíbrio ambiental da região, inclusive os seres humanos.</p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-align: justify; text-indent: 0px;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://labdicasjornalismo.com/images/ck/2158/images/O%20menino%20e%20a%20gar%C3%A7a%203.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="800" height="172" src="https://labdicasjornalismo.com/images/ck/2158/images/O%20menino%20e%20a%20gar%C3%A7a%203.png" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><span style="text-align: justify;">Por meio do recurso de antropomorfização, isto é, de atribuir características humanas às aves, os pelicanos do filme falam a língua humana, contando sua própria história, aproximando os não-humanos das formas de expressão de emoções humanas. Podemos visualizar isso na cena em que um pelicano ferido está prestes a ser atacado por Mahito, mas o impede ao narrar a história de sua espécie, levando o público a refletir sobre as pré-concepções acerca das condições de vida das aves naquele mundo, que anteriormente eram vistas como vilãs pelo garoto. A história dos pelicanos destaca não apenas os desafios enfrentados pelos animais ao serem deslocados, mas também ressalta a importância de considerar os impactos ecológicos das intervenções humanas. A narrativa exibe como as ações destinadas a criar mundos fictícios podem inadvertidamente desencadear desequilíbrios ambientais, ressaltando a responsabilidade humana na preservação da harmonia natural.</span></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><br /></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;">Referências</p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;">MANSFIELD, Stephen. Japanese stone gardens: origins, meaning, form. Tuttle Publishing, 2012.</p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 5.0pt; margin-right: 4.95pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt;"><span lang="PT"><span lang="PT"></span></span></p><p class="MsoBodyText" style="line-height: 115%; margin: 0cm 4.95pt 0.0001pt 5pt; text-indent: 0px;"><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-23439983640442756802024-02-14T10:43:00.001-03:002024-02-14T10:46:28.399-03:00Animais e as pinturas no século XIX<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbnUzdpyCUblijsSW6jMbhIGdcg3OVhShqaYBJSyJsDLRjEzq_Pd4PXcDyEIG1Sn_dt7qI51oKvIpfG5VBxDan3IUorfhyphenhyphencTrI9gTZzMEhzY-xgvC2jRtWZQmFDk7CvHoNI_zQew2-4haDXMd4nUSuS28Xdq-2GIa-NADbx9sSWRlxue9zHfpnEh1wEOnr/s3508/3566-2007-3.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2980" data-original-width="3508" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbnUzdpyCUblijsSW6jMbhIGdcg3OVhShqaYBJSyJsDLRjEzq_Pd4PXcDyEIG1Sn_dt7qI51oKvIpfG5VBxDan3IUorfhyphenhyphencTrI9gTZzMEhzY-xgvC2jRtWZQmFDk7CvHoNI_zQew2-4haDXMd4nUSuS28Xdq-2GIa-NADbx9sSWRlxue9zHfpnEh1wEOnr/s320/3566-2007-3.jpeg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"> Na Europa, durante a segunda metade do século XIX, há uma demanda por parte das famílias mais abastadas em registrar seus animais de estimação em quadros pintados por artistas experientes. Segundo Martina Pfleger (1991) o pintor austríaco Carl Pischinger (1823-1886) esteve envolvido diretamente nesse contexto, especializando-se em registrar animais em óleo e aquarela, tornando-o um dos artistas mais populares de Viena nesse tipo de trabalho. </div><p></p><p style="text-align: justify;">A maioria de suas pinturas é de representações de animais, com destaque para os cães e a tentativa de imortalizá-los nas telas, retratados em diferentes contextos. Muitos desses bichos assumem posições que nos remetem a gestos/poses humanos, como por exemplo uma cena em que o personagem está olhando pela janela, pretendendo apresentar uma descrição psicológica do animal . Até mesmo suas pinturas de gênero incluem representações de animais, mesclando humor e sentimentalismo. </p><p style="text-align: justify;">No destaque vemos o quadro 'Gute Freunde' ('Bons Amigos' sob a guarda do Belvedere Museum), contando com aves e cães em sua simplicidade, com destaque para um dos peludos vestido com uma fantasia, disfarce artístico - dando um ar carnavalesco para a cena. Isso também nos mostra como a relação entre humanos e outros animais movimentou o mercado de artes e criou um nicho para pintores de cenas com animais. </p><p style="text-align: justify;">Referências- Martina Pfleger: Landschaftszeichnungen Carl Pischingers in der Albertina. Studien zum Naturverständnis im Wien des 19. Jahrhunderts. 1991</p><p>- https://digital.belvedere.at/objects/2364/gute-freunde</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-63595838263933870712023-08-16T20:24:00.003-03:002023-08-20T11:09:50.072-03:004º Seminário Amazônico de História e Natureza<p> 4º Seminário Amazônico de História e Natureza</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://e2b51f7165.cbaul-cdnwnd.com/5c4527e3141c699374044f1f9f15c6fc/200000009-900ea900ec/Poster_Divulga%C3%A7%C3%A3o%2012.webp?ph=e2b51f7165" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="640" height="320" src="https://e2b51f7165.cbaul-cdnwnd.com/5c4527e3141c699374044f1f9f15c6fc/200000009-900ea900ec/Poster_Divulga%C3%A7%C3%A3o%2012.webp?ph=e2b51f7165" width="257" /></a></div><br /><br /><p></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="1" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_1" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #888888; font-family: Merriweather, Merriweather-Fallback, serif; font-size: 15.2px; margin: 0px; padding: 0px 0px 0.9375rem; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black; transition: none 0s ease 0s;">O campo da 'história dos animais' tem ganhado cada vez mais protagonismo em articulação com a história ambiental e será o tema do 4º Seminário Amazônico de História e Natureza. Trata-se de estudos que reúnem uma variedade interessante de pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento a fim de pensar o passado considerando os animais não humanos também como personagens importantes na relação entre sociedade e natureza. </span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="2" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_2" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #888888; font-family: Merriweather, Merriweather-Fallback, serif; font-size: 15.2px; margin: 0px; padding: 0px 0px 0.9375rem; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black; transition: none 0s ease 0s;">Com o objetivo de oferecer opções dinâmicas de divulgação científica, o Grupo de Pesquisa História e Natureza (CNPq/UFPA) realizará entre os dias 08 e 10 de novembro de 2023 o 4º Seminário Amazônico de História e Natureza (SAHN).</span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #888888; font-family: Merriweather, Merriweather-Fallback, serif; font-size: 15.2px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black; transition: none 0s ease 0s;">A 4º edição será em formato híbrido, contando com a transmissões por meio da internet das atividades que ocorrerão nas dependências da Universidade Federal do Pará (UFPA - campus Ananindeua).</span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; color: #888888; font-family: Merriweather, Merriweather-Fallback, serif; font-size: 15.2px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black; transition: none 0s ease 0s;"><br /></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><b>INSCRIÇÃO</b></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><br /></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">1. Toda inscrição é realizada SOMENTE por meio do FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO, tanto para o envio de dados quanto para envio do comprovante de depósito. Todos os itens destas instruções gerais devem ser lidos para evitar eventuais problemas nas inscrições;</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><br /></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">Formulário de inscrição -<a href="https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfDhvU6nXSdY764uukM2GnI7JMgrJooVWR6S_gjJH4D7s2Brg/viewform" target="_blank">CLIQUE AQUI </a>- disponível a partir de 15 de Agosto 2023</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><br /></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">2. Para se inscrever, a pessoa interessada deve se identificar em uma das seguintes modalidades:</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">- Apresentador(a) de trabalho.</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">- Ouvinte.</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><br /></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">3. As modalidades e os valores de inscrição serão os seguintes:</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><br /></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">- Ouvinte: sem cobrança.</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">- Apresentador(a) de trabalho estudante (graduando ): sem cobrança.</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">- Apresentador(a) de trabalho estudante (pós-graduando): R$ 20,00.</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">- Apresentador(a) de trabalho profissional (atua em instituição de ensino básico, universitário ou de pesquisa): R$ 45,00.</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><br /></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">4. Serão aceitos trabalhos em co-autoria. Para isso ambos devem realizar inscrição e, quando for o caso, o pagamento.</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><br /></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">5. Dados bancários</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">Banco do Brasil - </span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">Ana Vieira de Oliveira</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">Agência 3372-3 </span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">Conta corrente 17.9140</span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><br /></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span style="font-size: 15.2px;"><span class="wsw-02" face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; transition: none 0s ease 0s;"></span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;">O comprovante de depósito deve ser necessariamente anexado no ato de preenchimento do formulário de inscrição, para conferência (apenas para modalidade Apresentador de trabalho estudante pós-graduando ou profissional). </span></span></p><p class="wnd-align-justify" data-wnd_is_separable="1" data-wnd_separable_id="wnd_TextBlock_556621880" data-wnd_separable_index="3" id="wnd_TextBlock_556621880_inner_3" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify; transition: none 0s ease 0s;"><span face="Merriweather, Merriweather-Fallback, serif"><span style="font-size: 15.2px;"><br /></span></span></p><div class="b b-text cf" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; font-family: Merriweather, Merriweather-Fallback, serif; margin: 0px; padding: 0px;"><div class="b-c b-text-c b-s b-s-t60 b-s-b60 b-cs cf" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; margin: 0px auto; max-width: 52.5rem; overflow-wrap: break-word; overflow: hidden; padding: 0.75rem 1.25rem; position: relative; word-break: break-word;"><h1 class="wnd-align-center" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #222222; font-family: "Cormorant Flex", Cormorant-Flex-Fallback, serif; letter-spacing: 0px; line-height: 1.3; margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px; position: relative; text-align: left;"><span style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; font-weight: normal;"><span style="font-size: small;">PROGRAMAÇÃO</span></span></h1></div></div><div class="b b-text cf" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; font-family: Merriweather, Merriweather-Fallback, serif; font-size: 16px; margin: 0px; padding: 0px;"><div class="b-c b-text-c b-s b-s-t60 b-s-b60 b-cs cf" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; margin: 0px auto; max-width: 52.5rem; overflow-wrap: break-word; overflow: hidden; padding: 0.75rem 1.25rem; position: relative; word-break: break-word;"><p style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px 0px 1rem;"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black;"><span style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Novembro</span></span></p><p style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px 0px 1rem;"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black;"><span class="wnd-font-size-110" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px;"><span style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; font-weight: 700;">Dia 08 </span>(quarta-feira)<br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box;" /></span></span></p><p href="https://www.youtube.com/watch?v=R3_-NVG_lI0&list=PL8zfW6Nv5oWR1iornuLQRCkBgN2zVT3h9" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px 0px 1rem;" target="_blank"><span style="-webkit-line-break: auto; -webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1rem; letter-spacing: 0px; line-break: auto;">15:00 - Abertura e orientações</span><br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box;" /></p><p style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px 0px 1rem;"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black;">15:30 - Conferência de abertura<br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box;" />Profª. Drª. Ana Cristina Roque - Universidade de Lisboa</span></p><p style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px 0px 1rem;"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black;"><span style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; font-weight: 700; letter-spacing: 0px;">Dia 09 </span><span style="-webkit-line-break: auto; -webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; font-size: 17.6px; letter-spacing: 0px; line-break: auto;">(quinta-feira)</span></span></p><p href="https://www.youtube.com/watch?v=R3_-NVG_lI0&list=PL8zfW6Nv5oWR1iornuLQRCkBgN2zVT3h9" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px 0px 1rem;" target="_blank"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black;">08:00 - 12:00 Simpósios Temáticos (Online)</span></p><p href="https://www.youtube.com/watch?v=R3_-NVG_lI0&list=PL8zfW6Nv5oWR1iornuLQRCkBgN2zVT3h9" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px 0px 1rem;" target="_blank"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black;">15:00 Mesa de discussão - Animais na história <br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box;" />Prof. Dr. José Arturo Jiménez Viña (Universidad Nacional de Colombia)<br />Prof. Dr. Jó Klanovicz (Unicentro)<br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box;" />Prof. Dr. Daniel Dutra (Universidade de São Paulo)</span></p><p href="https://www.youtube.com/watch?v=R3_-NVG_lI0&list=PL8zfW6Nv5oWR1iornuLQRCkBgN2zVT3h9" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px 0px 1rem;" target="_blank"><span style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: black; font-weight: 700;">Dia 10 </span><span style="color: black;">(sexta-feira) </span></p><p href="https://www.youtube.com/watch?v=R3_-NVG_lI0&list=PL8zfW6Nv5oWR1iornuLQRCkBgN2zVT3h9" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px 0px 1rem;" target="_blank"><span style="-webkit-line-break: auto; -webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: black; font-size: 1rem; letter-spacing: 0px; line-break: auto;">15:00 - Conferência de encerramento </span><br style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box;" /></p><p href="https://www.youtube.com/watch?v=R3_-NVG_lI0&list=PL8zfW6Nv5oWR1iornuLQRCkBgN2zVT3h9" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px;" target="_blank"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black;">Prof.ª Dr.ª Regina Horta (Universidade Federal de Minas Gerais)</span></p><p href="https://www.youtube.com/watch?v=R3_-NVG_lI0&list=PL8zfW6Nv5oWR1iornuLQRCkBgN2zVT3h9" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px;" target="_blank"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black;"><br /></span></p><p href="https://www.youtube.com/watch?v=R3_-NVG_lI0&list=PL8zfW6Nv5oWR1iornuLQRCkBgN2zVT3h9" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; color: #888888; margin: 0px; padding: 0px;" target="_blank"><span class="wsw-02" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; border-color: rgba(0, 0, 0, 0.5); box-sizing: border-box; color: black;">Contato: grhin.ufpa@gmail.com</span></p><p href="https://www.youtube.com/watch?v=R3_-NVG_lI0&list=PL8zfW6Nv5oWR1iornuLQRCkBgN2zVT3h9" style="-webkit-tap-highlight-color: transparent !important; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px;" target="_blank"><a href="http://sahn4.webnode.page">sahn4.webnode.page</a></p></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-39042270982571204362023-05-30T09:16:00.006-03:002023-05-30T09:27:41.757-03:00Semana do meio ambiente do GEAMAZ - UFPA <p><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3xiXz0Mi8DZyrWqvQzj5lxT5OVInYnvRTr_zeI9cWzQzHJq4ZstCkgzLb1KTDkDl4yAeeQ-A3pDOwkzht2JYCJCoHgOGtlbWfNzFZJn-0CB1oiMBAe4qwl6CeNO1uDuNq_BwSzGJ4ry4-KR3lk537XiLij5n63V8T_FbYnczYRxjCPwflkobcITU5Uw/s812/geam.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="812" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3xiXz0Mi8DZyrWqvQzj5lxT5OVInYnvRTr_zeI9cWzQzHJq4ZstCkgzLb1KTDkDl4yAeeQ-A3pDOwkzht2JYCJCoHgOGtlbWfNzFZJn-0CB1oiMBAe4qwl6CeNO1uDuNq_BwSzGJ4ry4-KR3lk537XiLij5n63V8T_FbYnczYRxjCPwflkobcITU5Uw/w400-h223/geam.JPG" width="400" /></a></b></div><b><br /><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></b><p></p><p><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">SEMANA DO MEIO AMBIENTE DO GEAMAZ-UFPA 2023</span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Tema: Terra, nossa casa: somos todos
responsáveis!<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Período: 01 a 07 de junho de 2023</span></b></p><p class="MsoNormal"><span style="background-color: white; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;">Inscrição para participação e certificado: <a href="https://forms.gle/78t4YGYEiQ5i3FYR8" target="_blank">https://forms.gle/78t4YGYEiQ5i3FYR8</a></span><br style="background-color: white; font-family: -apple-system, BlinkMacSystemFont, "Segoe UI", Roboto, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px;" /></p><p class="MsoNormal">Contato: www.instagram.com/geamazufpa/</p><p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><b><u><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">PROGRAMAÇÃO</span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b>01/06
-</b><span style="font-weight: bold;"> </span><b>Plantio de mudas na Escola Celso
Malcher<br /></b></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Hora: 08h as 9h<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Responsável: Profa. Dra. Ludetana
Araújo</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b>02/06
– II Rolê Ambiental da UFPA (GEMAS E GEAMAZ)<br /></b></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Hora: 08h as 12h<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Responsável: GEMAS/GEAMAZ<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Inscrição pelo GEMAS</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">03/02
(manhã) – Oficina Brincando de Educação Ambiental com a Amana Kids do GEAMAZ-UFPA</span></b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Ministrantes:
Profa. Dra. Ludetana Araújo, Profa. Mestra Marcilene Avelar, Profa Mestra
Sandra Freitas e Profa. Esp. Marília Barbosa<br /></span></p><div style="text-align: justify; text-indent: 0px;"><span style="font-size: 12pt; text-align: left; text-indent: 35.4pt;">Hora:
08h as 10h</span></div><div style="text-align: justify; text-indent: 0px;"><span style="font-size: 12pt; text-align: left;">Local: Escola EEF União e
Fraternidade</span><span style="font-size: 12pt; text-align: left;"> </span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">05/06
(manhã) – CONSTRUINDO UMA BELÉM INTELIGENTE: responsabilidade compartilhada
(Câmara Municipal de Belém) Ver. Blenda MDB (Profa. Dra. Maria Ludetana e
Profa. Dra. Vanusa Santos)<br /></span></b><b><span face=""Arial",sans-serif" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Atividade suspensa</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"><b>05/06
(tarde) Oficina sobre Resíduos Sólidos e a RN38<br /></b></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Ministrantes:
Profa. MSc. Amanda Santos, Simone, Profa. Dra. Patrícia Holanda<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Hora:
14h30<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Local:
Auditório B do ICED-UFPA</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">06/06
(manhã) – Mesa: Educação Ambiental na Educação Básica: construindo uma escola sustentável
na perspectiva da Agenda 2030<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">(SEDUC
/ SEMEC / UFPA / UEPA / UFRA / IFPA / CTRB / EAUFPA / CONSELHO ESTADUAL DE
EDUCAÇÃO E CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO)<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Mediadoras:
Profa. Dra. Ludetana Araújo e Profa. Dra. Rosiane Gonçalves<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Hora:
9h<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Local:
Auditório B do ICED-UFPA</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 150%;">06/06
(tarde)<br /></span></b><b style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Oficina:
Barista: aprendendo a fazer um café de qualidade</b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Ministrante:
Prof. Dr. Marcos Costa<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Hora:
14h00<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Local:
Auditório B do ICED-UFPA</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><b>Oficina:
Lentes Verdes: Fotografia como estratégia de Educação Ambiental<br /></b></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Ministrantes:
Prof. Dr. Valdinei da Silva e Profa. Dra. Rosiane Gonçalves<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Hora:
16h00<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Local:
Auditório B do ICED-UFPA</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><b style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">07/06
(tarde) – Café Criativo do Geamaz e Dança Circular (encerramento)</b></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Hora:
16h00<br /></span><span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Local:
Auditório B do ICED-UFPA e Espaço Oasis (Ludetana Araújo)</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif"><a href="https://drive.google.com/file/d/13f2SrL21EDgM3P23CH_hOJX7CV6wugRi/view?usp=drive_link" target="_blank"><span style="font-size: 12pt;">Baixe aqui a </span>programação<span style="font-size: 12pt;"> em PDF</span></a></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-63285301907602933482023-05-09T15:42:00.000-03:002023-05-09T15:42:49.239-03:00Rita Lee e a natureza<p style="text-align: justify;"> Nesta terça-feira, 09 de maio de 2023, deixou-nos a cantora Rita Lee. Dentre os seus muitos sucessos, ela cantou sobre a ovelha negra como símbolo daqueles que ousavam se comportar de formas diferentes e incomodavam os moralmente conservadores ao seu redor. Enquanto alguns imputam racismo a essa expressão, outros afirmam que sua origem se deu por conta de que a lã negra impede o tingimentos, portanto assumiria uma posição firme, inalterada. </p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://www.uniaofm.com.br/wp-content/uploads/2020/09/42537b4c0ee409cf037f9d5abf702ce5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="505" data-original-width="770" height="210" src="https://www.uniaofm.com.br/wp-content/uploads/2020/09/42537b4c0ee409cf037f9d5abf702ce5.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rita Lee e sua cachorra Dany, 1970</td></tr></tbody></table><p style="text-align: justify;">Ao longo de sua vida, Rita Lee se envolveu em diversas causas ambientais, e uma das que mais se destaca é a defesa dos direitos dos animais. A cantora se transformou em uma forte defensora dos bichos e já se manifestou em diversas ocasiões sobre a importância de respeitarmos e protegermos a fauna e a flora do nosso planeta. Um dos temas em que se envolveu e causou mais polêmica foi o questionamento dos rodeios e todos os maus tratos que esse evento promove aos touros. </p><p><span style="text-align: justify;">Em 2011, Rita Lee lançou o livro "Amiga ursa - uma história triste, mas com final feliz", em parceria com a escritora e ilustradora Ana Terra. O livro conta a história de uma ursa que foi resgatada de um circo e levada para um santuário de animais, onde pôde viver seus últimos dias em liberdade e cercada de cuidados. A obra é voltada para o público infantil e tem como objetivo conscientizar as crianças sobre a importância da proteção aos animais.</span></p><p><span style="text-align: justify;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://muralzinhodeideias.com.br/wp-content/uploads/2019/06/amiga-ursa-rita-lee.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="240" src="https://muralzinhodeideias.com.br/wp-content/uploads/2019/06/amiga-ursa-rita-lee.webp" width="320" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">Além do livro, Rita Lee também divulgava em suas redes sociais problemas e maus tratos aos bichos. A cantora se tornou vegetariana e incentivava seus seguidores a adotarem um estilo de vida mais saudável e sustentável, que respeitasse a natureza e os seres que nela habitam. Rita Lee também já participou de campanhas e eventos em prol da causa animal, como o "World Animal Day", que acontece em todo o mundo no dia 4 de outubro, e o "Dia de Proteção aos Animais", que é celebrado no Brasil no dia 14 de março. A artista também já se envolveu em projetos de adoção de animais e de proteção às espécies em extinção, como os micos-leões-dourados.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-51207637079834780122023-04-04T17:40:00.000-03:002023-04-04T17:40:19.901-03:00O gemido das emas na História<p style="text-align: justify;"> A imprensa noticiou a morte de Emas (<i>Rhea americana</i>) que moravam nos jardins da residência oficial da presidência da república. Foi diagnosticado maus tratos às aves durante o governo de Jair Bolsonaro. Esses animais se tornaram notícias ao serem perseguidas pelo ex-presidente que as molestou com caixas de cloroquina. Também foi noticiado ataques das emas a ministros e ao próprio presidente. </p><p style="text-align: justify;">Atualmente as emas ocupam de maneira tímida as áreas naturais do território brasileiro, isso está relacionado não apenas pela caça dessa animal, mas principalmente pela diminuição das áreas de vegetação nativa e o avanço da agricultura que alteram drasticamente o habitat da maior ave do nosso país. No entanto, antes da invasão dos europeus, as emas se apresentavam em grande número por diferente regiões da América do Sul. Algumas etnias indígenas realizavam a criação dessas aves para consumo de sua carne, ovos, pele para vestimentas e penas como adereços ou até abanadores. A constelação Cruzeiro do Sul estava identificada como a pegada de uma ema. </p><p>Durante o período colonial no Brasil, as emas, também chamadas de nandu, guaripé e xuri, parecem ter sido reconhecidas pelos invasores europeus, por ser uma importante fonte de proteína e provavelmente pela sua grande capacidade de atingir alta velocidade. </p><p style="text-align: justify;">Ao longo das invasões holandesas no Brasil, a ema, registrada nos documentos coloniais como avestruz, figurava como principal elemento do brasão da Capitania do Rio Grande (1639), administrada João de Barros. Seu território situava-se entre a foz do rio Jaguaribe (a norte) e a baía da Traição (a sul). Os registro históricos apontam para a abundância dessa ave nessa região. O historiador Capistrano de Abreu reconhece nela um "precioso dote para formas animais que vivem correndo pelo solo [com] uma perna comprida e capaz de corresponder a fortes exigências...a gigantesca Ema".</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Coat_of_arms_of_the_Captaincy_of_Rio_Grande.svg/170px-Coat_of_arms_of_the_Captaincy_of_Rio_Grande.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="170" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/53/Coat_of_arms_of_the_Captaincy_of_Rio_Grande.svg/170px-Coat_of_arms_of_the_Captaincy_of_Rio_Grande.svg.png" width="218" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">O naturalista Charles Darwin, quando viajou pela América do Sul, ficou muito impactado pelas emas e as incluiu na sua célebre teoria da Evolução. Estudos na região da Patagônia indicam a importância dessa ave para os Ameríndios durante o Holoceno, sendo encontrados pinturas rupestres que registram suas patas em locais como a Cueva de las manos. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/92/Image-Rhea_Darwinii1.jpg/469px-Image-Rhea_Darwinii1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="469" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/92/Image-Rhea_Darwinii1.jpg/469px-Image-Rhea_Darwinii1.jpg" width="251" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">O historiador Luís Câmara Cascudo discorda da existência das emas na região da Capitania do Rio Grande. Segundo ele, o brasão homenageava um importante chefe dos cariri, chamado Janduí, que estabeleceu aliança com os holandeses e seu nome tupi seria uma corruptela de Nhandu que significa corredor, veloz, aquele que se desloca rapidamente - assim como as emas. Fato é que esse animal figurou desde a estampa de sabonetes até letras de música como 'O canto da ema' de João do Vale, interpretada por Jackson do Pandeiro e fala da crença popular do mau sinal quando essa ave vocaliza sobre o tronco da árvore jurema, indicando o fim do amor. </p><p style="text-align: justify;">O canto das aves e a própria árvore jurema estão relacionadas com as religiosidade, o mágico e os prenúncios do mundo sobrenatural. Talvez políticos de Brasília não souberam ler esses sinais ou mexeram com os animais errados. </p><p>Fontes<br /><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px;">ABREU, João Capistrano de. Capítulos de história colonial (1500-1800). Brasília, DF: Senado Federal. </span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-88203689643342160782023-02-23T21:37:00.000-03:002023-02-23T21:37:16.551-03:00O gato na última ceia: símbolos renascentistas da natureza<p style="text-align: justify;">Domenico Ghirlandaio nasceu em Florença - Itália no ano de 1449. Ali desenvolveu seu talento como pintor renascentista até alcançar grande prestígio entre os maios importantes artistas da época, Botticelli e Filippino Lippi. Seus trabalhos influenciaram toda uma geração de pintores e um de seus aprendizes se tornou muito famoso: Michelangelo. </p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTapjpLS9ewySCuIoSqP6t-ndMT3U2P1qeFFwCvM2ngv5cISW504kW6xBMcFUsYfeNbZHIQ4tTfGDEiVxbGWkEqMeBkoZ7_adypdFlfzSE2XBLeJl96C4JuQ87uIAAAwU0Q4GZPwZosl3p44tnkUk18USDPGWuVbev8yz0wj-z1KbTiOCKVQmoL1ZYGA/s850/Domenico-Ghirlandiao-The-Last-Supper-1481-Fresco-Judas-seated-apart-from-the-other.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="667" data-original-width="850" height="251" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTapjpLS9ewySCuIoSqP6t-ndMT3U2P1qeFFwCvM2ngv5cISW504kW6xBMcFUsYfeNbZHIQ4tTfGDEiVxbGWkEqMeBkoZ7_adypdFlfzSE2XBLeJl96C4JuQ87uIAAAwU0Q4GZPwZosl3p44tnkUk18USDPGWuVbev8yz0wj-z1KbTiOCKVQmoL1ZYGA/s320/Domenico-Ghirlandiao-The-Last-Supper-1481-Fresco-Judas-seated-apart-from-the-other.png" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;"><br /></p><div style="text-align: justify;">Dentre suas muitas obras, Ghirlandaio pintou o afresco 'A ultima ceia' em 1481 para a igreja franciscana de Ognissanti em Florença e outra pintura muito semelhantes com o mesmo tema bíblico para o refeitório da Igreja Dominicana de São Marcos em Florença. A diferença entre os dois afrescos é a seguinte: em uma das pinturas há a presença sutil de um gato. </div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/89/Domenico_ghirlandaio%2C_cenacolo_di_ognissanti_01.jpg/640px-Domenico_ghirlandaio%2C_cenacolo_di_ognissanti_01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="640" height="175" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/89/Domenico_ghirlandaio%2C_cenacolo_di_ognissanti_01.jpg/640px-Domenico_ghirlandaio%2C_cenacolo_di_ognissanti_01.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;">Os estudos de história da arte demonstram que durante o período conhecido como Renascença (entre os século XIV e XVI) os gatos simbolizavam o próprio Satanás - antagonista do Deus dos cristãos segundo os textos bíblicos. Essa associação ganhou força durante os anos da Peste Bubônica quando muitos europeus acreditavam que a doença era causada pelos próprios felinos. As bruxas também foram relacionadas aos gatos, que pareciam incomodar os humanos a partir de seu comportamento naturalmente misterioso. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/48/Cat_in_Ghirlandaio's_Last_Supper_fresco%2C_Refectory%2C_San_Marco%2C_Florence.jpg/800px-Cat_in_Ghirlandaio's_Last_Supper_fresco%2C_Refectory%2C_San_Marco%2C_Florence.jpg?20180713104032" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" height="240" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/48/Cat_in_Ghirlandaio's_Last_Supper_fresco%2C_Refectory%2C_San_Marco%2C_Florence.jpg/800px-Cat_in_Ghirlandaio's_Last_Supper_fresco%2C_Refectory%2C_San_Marco%2C_Florence.jpg?20180713104032" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><p style="text-align: justify;">É sabido que na Europa, durante a Quaresma, a Igreja Católica incentivou o assassinato e tortura de gatos ao pregar que esses felinos estavam possuídos pelo demônio. Cada vez mais práticas de extermínio de gatos se tornavam comuns na Europa renascentista com rituais de prisão dos felinos, queima de seus corpos em praça pública e até mesmo o arremesso desses pequenos mamíferos do alto de torres. Nesse contexto, o gato de Ghirlandaio na 'Ultima ceia' parece merecer a consideração de protagonista da obra de arte. </p><p style="text-align: justify;"><b>Outros símbolos da natureza</b></p><p></p><div style="text-align: justify;">A 'Ultima Ceia' Ghirlandaio também conta com outros elementos da natureza carregados de simbolismo: os tradicionais pão e vinho representam o corpo e o sangue de Cristo. Os damascos simbolizam o pecado. As cerejas também representam o sangue de Cristo. As nozes são símbolos da Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo. O alface é uma hortaliça com o significado de penitência e as frutas cítricas, especialmente a laranja, são símbolos da vida eterna e apontam para a ideia de Paraíso.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Ao fundo, como em segundo plano do afresco, notamos a presença de árvores coníferas da família Crupressaceaehá, comumente chamadas de ciprestes como símbolos de redenção. O céu é cortado por muitos pássaros, eles também se apresentam como símbolos. Esse é o caso gavião atacando um pato. Os patos representavam a perversidade e as alegrias terrenas que atrapalhariam a consagração dos humanos a Deus. As codornizes e estorninho-malhado são símbolos penitência. </p><p style="text-align: justify;">Por fim, outra ave que chama atenção está na janela da direita e se trata de um pavão que a tradição dizia ter uma carne que nunca estragava e representava a ressurreição e imortalidade. O pavão também é símbolo de pureza e incorruptibilidade, sendo motivo de decoração em muitos mausoléus cristão no período da renascença. </p><p style="text-align: justify;">Para saber mais:<br />TORREY, E. Fuller; TORREY, E. Fuller. The Rise of Cats and Madness: I. The Renaissance. Parasites, Pussycats and Psychosis: The Unknown Dangers of Human Toxoplasmosis, p. 29-41, 2022.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-55930930865010199442023-02-22T08:25:00.000-03:002023-02-22T08:25:52.969-03:00Búfalos no carnaval: história ambiental na passarela do samba<p style="text-align: justify;">A escola de samba Paraíso do Tuiuti, com sede no bairro carioca de São Cristóvão, escolheu como enredo 2023 a história da introdução do búfalo (<i>Bubalus bulalis</i>) na Ilha de Marajó - extremo Norte do Estado do Pará. O desfile ocorrido na noite de segunda-feira além de muito bem avaliado pela crítica pela profusão de cores, o diálogo com a rica cultura paraense e um samba enredo contagiante <b>também foi uma aula de história ambiental. </b></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.carnavalesco.com.br/wp-content/uploads/2022/07/enredo_tuiuti23-696x694.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="694" data-original-width="696" height="319" src="https://www.carnavalesco.com.br/wp-content/uploads/2022/07/enredo_tuiuti23-696x694.jpg" width="320" /></a></div><p><br /></p><div style="text-align: justify;">A escola fez do búfalo o protagonista de seu enredo. Segundo o carnavalesco João Vítor Araújo, a introdução do animal teria acontecido no século XIX, quando ocorriam fluxos comerciais de especiarias por meio de navios carregados de temperos que partiam da Índia. Os búfalos teriam sido embarcados na Índia com destino à Guiana Francesa. Ao passar pela costa brasileira, uma tempestade levou o navio a naufragar depois de bater em uma pedra. Todos os tripulantes teriam se afogado e somente os búfalos sobreviveram. Conseguiram chegar nadando até ao arquipélago do Marajó, onde tiveram sucesso em sua adaptação. </div><p></p><p style="text-align: justify;">Assim como outras espécies animais e vegetais, o Pará foi a porta de entrada dos búfalos no Brasil. Relatos informam uma história distinta daquela apresentada pela Tuiuti. Em fins do século XIX, colonizadores ingleses e franceses que circulavam pela costa brasileira com destino a Guiana Francesa e o Caribe teriam desembarcado búfalos no Marajó de maneira proposital. </p><p style="text-align: justify;">Os registros da Associação Brasileira de Criadores de Búfalo (ABCB) indicam que em 1902 o sr. Bertino Lobato de Miranda importou búfalos de Itália para sua Fazenda São Joaquim. Outro documento aponta para uma segunda importação, desta vez em 1906 realizada pelo advogado e folclorista Vicente Chermont de Miranda para sua Fazenda Dunas e Ribanceira. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://passarinhando.com.br/images/stories/joomgallery/filatelia/marajo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="494" data-original-width="700" height="226" src="https://passarinhando.com.br/images/stories/joomgallery/filatelia/marajo.jpg" width="320" /></a></div><p style="text-align: justify;">As contradições históricas e eventuais equívocos do enredo não desmerecem de forma alguma a aula de história ambiental dada pelo Paraíso de Tuiuti. Além de nos remeter a primeira grande batalha ocorrida na Guerra do Paraguai, a palavra Tuiuti curiosamente em tupi-guarani significa 'lamaçal', 'pântano'e/ou 'variedade de ave branca'. Podemos estabelecer alguma relação com o búfalo que habita locais alagadiços, pantanosos e tem seu dorso visitado por aves brancas. </p><p style="text-align: justify;">Ao escolher o búfalo como protagonista da história, a Tuiuti foge de uma história que privilegia os seres humanos e reafirma o antropocentrismo. O enredo amplia nossa compreensão sobre o passado ao pensar sobre a circulação e aclimatação de animais em diferentes partes do planeta. Também aproxima a fauna asiática da natureza amazônica, refletindo sobre múltiplos intercâmbios (isso está presente em todas as alas do desfile). Conhecemos, portanto, o passado brasileiro a partir de um ângulo novo e mais interessante para o grande público. Uma oportunidade de escrever uma história atrativa que conecta mistérios indígenas, economia pecuária eurodescendente e cultura musical afro-indígena. </p><p style="text-align: justify;">A partir do búfalo como personagem central, desenrola-se uma história potente. Assim é a história ambiental, uma proposta que amplia nossa compreensão sobre o passado, revelando novas perspectivas sobre temas importantes. Assim é a história dos animais, uma maneira de incluir novos personagens no centro do debate, questionar os prejuízos dos estudos antropocêntricos sem deixar de lado as questões das sociedades humanas. A escola Paraíso do Tuiuti descobriu essa potencialidade, outras escolas ainda não. </p><p>Fontes</p><p style="text-align: justify;">SANTOS, Jannes Mendonça dos. Atualidades na produção de búfalos na ilha do Marajó- Pará. Orientador: Sebastião Tavares Rolim Filho. 2020. 19 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Zootecnia) – Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém, PA, 2020.</p><p style="text-align: justify;">MINERVINO, Antonio Humberto Hamad et al. Bubalus bubalis: a short story. Frontiers in veterinary science, v. 7, p. 570413, 2020.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-81558219647435345872023-02-08T08:42:00.002-03:002023-02-22T08:26:57.593-03:00Profit, a environmental history by Mark Stoll<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://media.nature.com/lw767/magazine-assets/d41586-023-00247-2/d41586-023-00247-2_23949040.jpg?as=webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="531" height="320" src="https://media.nature.com/lw767/magazine-assets/d41586-023-00247-2/d41586-023-00247-2_23949040.jpg?as=webp" width="212" /></a></div><b>Profit</b><br />Mark Stoll Polity (2023)<p></p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #222222; font-family: Harding, Palatino, serif; font-size: 18px; vertical-align: inherit;">Um smartphone é uma “caixa de Pandora dos males ambientais”, escreve Mark Stoll. </span><span style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #222222; font-family: Harding, Palatino, serif; font-size: 18px; vertical-align: inherit;">O dispositivo simboliza tanto os benefícios quanto os fardos do capitalismo, ele argumenta em sua história de lucro desde os tempos antigos até o presente, a primeira de um historiador ambiental. </span><span style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #222222; font-family: Harding, Palatino, serif; font-size: 18px; vertical-align: inherit;">Com conhecimento, habilidade e histórias de inventores, empreendedores e conservacionistas, ele traça desenvolvimentos em tecnologia, transporte, energia, comunicação, comércio e finanças. </span><span style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #222222; font-family: Harding, Palatino, serif; font-size: 18px; vertical-align: inherit;">Não podemos viver com capitalismo ou sem ele, diz ele, então devemos trabalhar para “melhorar seus piores efeitos”.</span></p><p style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; color: #2b2b2b; font-family: Lato; font-size: 18px; margin: 0px 0px 2rem; text-align: justify;"><span style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;"><i>Profit</i> , diz o autor e historiador ambiental Mark Stoll</span><span style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;"><span style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">, é “uma história do capitalismo que busca explicar como o capitalismo mudou o mundo natural e como o meio ambiente moldou o capitalismo”. </span><span style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">É um livro abrangente que leva os leitores desde a antiguidade até o consumismo global impulsionado pela Internet de hoje, explorando as consequências ambientais ao longo do caminho.</span></span></p><p><span style="background-color: white; box-sizing: inherit; color: #222222; font-family: Harding, Palatino, serif; font-size: 18px; vertical-align: inherit;"></span></p><p style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; color: #2b2b2b; font-family: Lato; font-size: 18px; margin: 0px 0px 2rem; text-align: justify;"><span style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;"><span style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">O capitalismo emergiu em uma série de estágios, desde os mercadores gregos e romanos, através das eras do império, do capitalismo de plantação e da Revolução Industrial. </span><span style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; vertical-align: inherit;">Cada um deles tinha tecnologias e ideias diferentes, como o desenvolvimento de técnicas de contabilidade mais sofisticadas ou moedas comerciais.</span></span></p><p style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 2rem; text-align: justify;"><span style="color: #2b2b2b; font-family: Lato;"><span style="font-size: 18px;">Cada etapa teve um impacto ambiental também. Isso é algo que tende a ser discutido a partir da era industrial, com foco na poluição ou nas mudanças climáticas. Sempre houve um custo, porém, em florestas perdidas ou solos esgotados. A cada avanço da economia, aumenta o potencial de danos ao meio ambiente. Cada vez é uma aceleração de um padrão existente: “lucramos e sempre lucramos às custas da natureza”.</span></span></p><p style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 2rem; text-align: justify;"><span style="color: #2b2b2b; font-family: Lato; font-size: 18px;">É interessante ver alguns exemplos iniciais de problemas que nos preocupam hoje. O desperdício de baterias de carros elétricos, por exemplo, ecoa um problema anterior com a poluição das baterias da rede telegráfica americana. Os problemas ambientais também mudaram, e diferentes lugares ganharam destaque e depois desapareceram à medida que os recursos se esgotavam ou a produção industrial mudava. Swansea já foi o centro global da produção de cobre, com toda a poluição que isso acarretava. As mudanças climáticas também tiveram um efeito – períodos de frio incomum devastaram populações no norte da Europa, mas beneficiaram agricultores no Oriente Médio.</span></p><p style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 2rem; text-align: justify;"><span style="color: #2b2b2b; font-family: Lato; font-size: 18px;">Ao contar a história, Stoll pega alguns personagens-chave e tece a história em torno de suas histórias de vida. Andrew Carnegie serve como um estudo de caso na produção de aço e nas mudanças que ela permitiu. Jeff Bezos nos leva ao capitalismo de consumo.</span></p><p style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 2rem; text-align: justify;"><span style="color: #2b2b2b; font-family: Lato; font-size: 18px;">Como estou mais familiarizado com os estágios posteriores da história, aprendi mais com os primeiros capítulos. É fascinante ver como o Império Romano precisava de 'zonas de sacrifício', poluídas em outros lugares ao redor de minas e operações de fundição. Ou como o desmatamento foi tão generalizado que afetou potencialmente os padrões de chuva, levando a mudanças regionais no clima. À medida que o capitalismo progrediu e se expandiu, mais e mais lugares ao redor do mundo foram atraídos para essa dinâmica, mas ela sempre esteve lá. E para nos tirar da crise climática e de biodiversidade em que estamos hoje, precisamos de formas de indústria e comércio que sejam regenerativas em vez de extrativas.</span></p><p style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 2rem; text-align: justify;"><span style="color: #2b2b2b; font-family: Lato; font-size: 18px;">Claro, a história do capitalismo não é um conto de infortúnio incessante, e seria um erro descrever apenas os aspectos negativos. Como Stoll escreve na introdução, há dois aspectos na palavra 'lucro'. Há a sugestão de excedente e extração, algo levado. Lucrar com alguma coisa é também se beneficiar dela, e o título do livro foi escolhido para refletir ambos os significados. O desafio para o futuro é manter os benefícios, eliminando e restaurando os danos que o capitalismo tende a deixar para trás.</span></p><p style="--tw-ring-color: rgba(59, 130, 246, 0.5); --tw-ring-inset: var(--tw-empty,); --tw-ring-offset-color: #fff; --tw-ring-offset-shadow: 0 0 #0000; --tw-ring-offset-width: 0px; --tw-ring-shadow: 0 0 #0000; --tw-shadow: 0 0 #0000; border-color: currentcolor; border-style: solid; border-width: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px 0px 2rem;"><span style="color: #2b2b2b; font-family: Lato; font-size: 18px;">Resenha escrita por Jeremy Williams publicada no site </span><span style="color: #2b2b2b; font-family: Lato;"><span style="font-size: 18px;">The Earthbound.report</span></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-31344583542338952792023-02-07T09:30:00.000-03:002023-02-22T08:27:06.815-03:00A History of the Wind, por Alain Corbin<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://media.nature.com/lw767/magazine-assets/d41586-023-00247-2/d41586-023-00247-2_23949036.jpg?as=webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="508" height="320" src="https://media.nature.com/lw767/magazine-assets/d41586-023-00247-2/d41586-023-00247-2_23949036.jpg?as=webp" width="203" /></a></div><br /><b>A History of the Wind</b><div>Alain Corbin (transl. William Peniston) Polity (2022)</div><p></p><p style="text-align: justify;">Por milênios, pouco se sabia sobre a ciência do vento. Aristóteles o via como um fluido elementar, ao lado da água, da terra e do fogo. No final do século XVIII, a composição química do ar foi revelada; posteriormente veio o desenvolvimento da meteorologia através do mapeamento das correntes de ar globais e dos conceitos de troposfera, estratosfera e corrente de jato. Tudo isso faz parte da breve história de Alain Corbin, mas ele se concentra na reação de artistas, escritores e viajantes desde a Grécia antiga ao “enigma indecifrável” do vento.</p><p style="text-align: justify;">Todos conhecem o toque do vento, sua presença, sua força. Às vezes ele ruge e uiva, outras vezes ouvimos seus suspiros melancólicos e sentimos suas carícias calmantes. Desde a antiguidade, os humanos testemunham o vento e contam com ele para navegar nos mares. E, no entanto, apesar de sua presença no cerne da experiência humana, o vento evitou o escrutínio em nossas crônicas do passado.</p><p style="text-align: justify;">Alain Corbin mostra como, antes do século XIX, o ruidoso vazio do vento era experimentado e descrito apenas de acordo com as sensações que provocava. As imagens do vento aparecem com destaque na literatura, desde os épicos gregos antigos, passando pelo Renascimento e o romantismo até a era moderna, mas pouco se sabia sobre de onde vinha o vento e para onde ia. Foi somente no final do século XVIII, com a descoberta da composição do ar, que os cientistas começaram a entender a natureza do vento e suas trajetórias. A partir daí, nossa compreensão do vento foi moldada pela meteorologia, que mapeou os fluxos de ventos e correntes ao redor do globo. Mas enquanto a ciência nos permitiu entender o vento e, em alguns aspectos, para aproveitá-lo, o vento não perdeu nada de sua força misteriosa. Ele ainda tem o poder de destruir, e na presença etérea do vento ainda podemos sentir sua conexão com a criação e a morte.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-53900954052926278112023-01-11T11:40:00.001-03:002023-02-22T08:27:17.163-03:00A Natureza em Di Cavalcanti<p style="text-align: justify;">Di Cavalcanti é Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo (1897 – 1976). Foi um dos mais importantes artistas brasileiros que deixou seu legado como pintor modernista. Os estudiosos do tema destacam sua originalidade em registrar o carnaval, figuras femininas negras com protagonismo e o tropicalismo. Todos esses temas estão relacionados com elementos da Natureza como a flora pujante brasileira em cores vibrantes, o mar e também os pássaros em alguma harmonia quase doméstica com os humanos. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh85MaOM89S9f93sEw0by-W7gbdDtWQB-RczL--bFCuwA_5VNO9eUQtJZ3z2lzjBoXnzqeJwEcwxfVTGGiOgSxJoS3k8YeEARqgBH1WqVY-CHH5NbraGWsLhdMq5_nhq22FaRiZGLMFgRkQKZPdfRqWfGy9ZIcgmdx25a56AddsAGcrQqvTNCxXDplSGg/s576/Capturar.JPG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="196" data-original-width="576" height="136" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh85MaOM89S9f93sEw0by-W7gbdDtWQB-RczL--bFCuwA_5VNO9eUQtJZ3z2lzjBoXnzqeJwEcwxfVTGGiOgSxJoS3k8YeEARqgBH1WqVY-CHH5NbraGWsLhdMq5_nhq22FaRiZGLMFgRkQKZPdfRqWfGy9ZIcgmdx25a56AddsAGcrQqvTNCxXDplSGg/w400-h136/Capturar.JPG" width="400" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">No dia 8 de janeiro de 2023, um numeroso grupo de militantes do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiu o Palácio do Planalto e com violência vandalizou um dos mais belos murais de Di Cavalcanti que está em permanente exposição no Salão Nobre do referido palácio. </p><p style="text-align: justify;">Nomeada de 'As mulatas' (1962) (termo atualmente bastante questionável pela carga pejorativa que assume), o mural inspirado em técnicas mexicanas apresenta um cenário do cotidiano analisado por muitos estudiosos como uma representação racial e de gênero fundamental para entendermos a construção da identidade brasileira. Entretanto, queremos destacar outros elementos da Natureza que reforçam sua importância para a História da Arte Nacional.</p><p style="text-align: justify;">A cena litorânea mostra a presença de uma vegetação exuberante. Há plantas domésticas que decoram mais próximas do pátio e grandes árvores em segundo plano que valorizam a zona urbana devidamente arborizada, construindo um clima agradável, ameno e sombreado à beira mar. </p><p style="text-align: justify;">Ao fundo do mural identificamos frondosas montanhas, o mar e a chegada de barcos trazendo o resultado da pescaria para abastecer a mesa dos moradores da cidade. Isso parece estar em diálogo com a ação da personagem sentada sozinha tratando os peixes para alimentação. </p><p style="text-align: justify;">Percebemos um interessante contraste entre o trabalho (mulher tratando os peixes) e o lazer representado pelas três personagens com traços mestiços sentadas conversando ao som de música as redor da mesa com um cesto de pães - uma delas toca um instrumento de corda. Dois pássaros próximos à mesa estão à espreita para se alimentar das migalhas dos pães, parecendo reforçar o clima de entretenimento familiar, semelhante às pombas que habitam as praças - lugar de passatempo e diversão. </p><p style="text-align: justify;">Peixes e o trabalho. Pássaros e a diversão. </p><p style="text-align: justify;">Notamos que em outras obras de Di Cavalcanti os pássaros estão presentes em liberdade ou em gaiolas como protagonistas de uma cena familiar nos alpendres das residências. Assim, tão importantes quanto as figuras humanas, outros elementos da Natureza ampliam nossa compreensão sobre os significados da obra desse artista modernista. </p><p style="text-align: justify;">Referências</p><p style="text-align: justify;">CHAMON, Andréa Regina Marques et al. As “mulatas" de Di Cavalcanti–um estudo em Psicologia Social. UFPR. 2017.</p><p style="text-align: justify;">ALMEIDA, Marina Barbosa de. As mulatas de Di Cavalcanti: representação racial e de gênero na construção da identidade brasileira (1920 e 1930). UFMG, 2007.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-26026968906870189702022-12-27T17:51:00.000-03:002023-01-18T17:59:10.721-03:00O cachorro, Tobias e o anjo<p style="text-align: justify;">O quadro 'Tobias e o Anjo', sob a guarda da <i>National Gallery of
London,</i> foi pintado na oficina de Andrea de Verrocchio (1435-1488) e finalizado na década de
1470 quando essa cena bíblica gozava de grande popularidade em Florença - provavelmente devido ao culto popular ao Arcanjo Rafael promovido por
várias irmandades religiosas.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/15/Workshop_of_Andrea_del_Verrocchio._Tobias_and_the_Angel._33x26cm._1470-75._NG_London.jpg/800px-Workshop_of_Andrea_del_Verrocchio._Tobias_and_the_Angel._33x26cm._1470-75._NG_London.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="625" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/15/Workshop_of_Andrea_del_Verrocchio._Tobias_and_the_Angel._33x26cm._1470-75._NG_London.jpg/800px-Workshop_of_Andrea_del_Verrocchio._Tobias_and_the_Angel._33x26cm._1470-75._NG_London.jpg" width="250" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">Os estudiosos da obra destacam a importância da colaboração
de vários ajudantes na composição da cena. Ali trabalhava ou então jovem Leonardo
da Vinci a quem sugere ter pintado o cachorro e o peixe. São esses animais que
queremos aqui destacar. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Tobias, um jovem judeu, foi enviado por seu pai cego para recuperar o dinheiro deixado com um parente. Acompanhando-o na viagem estão seu cachorro e um guia contratado que, sem ele saber, é o arcanjo Rafael. Ao chegarem ao rio Tigre e entrar em contato com o rio, Tobias é mordiscado nos pés por um peixe. Raphael diz a ele para pegá-lo e preservar suas entranhas como remédio. Tobias mais tarde queima o coração e o fígado do peixe para libertar sua futura esposa de um demônio e usa o fel (bile) para curar a cegueira de seu pai.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/de/Verrocchio_Tobias_and_the_angel_detail_02.jpg/800px-Verrocchio_Tobias_and_the_angel_detail_02.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="551" data-original-width="800" height="220" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/de/Verrocchio_Tobias_and_the_angel_detail_02.jpg/800px-Verrocchio_Tobias_and_the_angel_detail_02.jpg" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Estudiosos consideram que o peixe poderia ser o <i>Callionymus. </i>um gênero de dragonetes ou o <i>Esox </i>que habitam o fundo dos rios. Essas passagens nos revelam as águas como um lugar de criaturas misteriosas e até mágicas. O conhecimento de cura popular é apresentado quando o peixe possui virtude para remover manchas brancas que crescem sobre os olhos, o óleo dele extraído é combustível para iluminar a residência e também guarda poderes sobrenaturais para espantar os demônios.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/af/Verrocchio_Tobias_and_the_angel_detail_01.jpg/1024px-Verrocchio_Tobias_and_the_angel_detail_01.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="512" data-original-width="800" height="205" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/af/Verrocchio_Tobias_and_the_angel_detail_01.jpg/1024px-Verrocchio_Tobias_and_the_angel_detail_01.jpg" width="320" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O cachorro é um personagens importante desse episódio. A história pintada por diferentes artistas sempre colocou em cena o cão. Isso nos revela o reconhecimento do cachorro como membro da família e seu caráter doméstico na Europa renascentista. O animal representa lealdade, companheirismo e está presente em muitos quadros que tratam da história de Tobias expostos nos mais importantes Museus do mundo. Curiosamente, há uma extensa literatura que trata da presença dos cães em livros considerados sagrados por religiosos e com destaque para a história de Tobias. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Não é demais afirmar que o cachorro de Tobias também representa o próprio amor, devoção e sustenta uma ligação entre o Tobias e seu lar durante a jornada para cura de seu pai. Ao escolhermos uma perspectiva ambiental da história nossa compreensão sobre o passado é ampliada e revela dinâmicas sociais ocultadas por um olhar tradicional. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Referências</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 13px; text-align: left;">COHEN, Simona. Animal Imagery in Renaissance Art. </span><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: left;">Renaissance Quarterly</b><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 13px; text-align: left;">, v. 67, n. 1, p. 164-180, 2014.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 13px; text-align: left;">JACOBS, Naomi Susan Schwartz. ‘What About the Dog?’: Tobit’s Mysterious Canine Revisited. In: </span><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: left;">Canonicity, Setting, Wisdom in the Deuterocanicals: Papers of the Jubilee Meeting of the Internatinal Conference on the Deuterocanonical Books</b><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 13px; text-align: left;">. De Gruyter, 2014. p. 221-246.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face="Arial, sans-serif" style="background-color: white; color: #222222; font-size: 13px; text-align: left;"><br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-41999357110977268042022-12-16T15:07:00.000-03:002022-12-16T15:07:04.143-03:00Encontro de História Ambiental em Peniche - Portugal<p> <br />Entre os dias 24 e 26 de novembro de 2022 ocorreu na cidade portuguesa de Peniche o III International Meeting Histories of Nature and Environments: More Than Just Biodiversity. O evento ocorreu nas dependências da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar que contou com o apoio da Câmara Municipal.</p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja1sizcoGu2SB_9y5otLHXGPnsVQR9yxxoQkRxdiqXzLH09fbclK1kZ54yMdpoO4xUu_pa28ZSD85okaGpeDbP3HaN98Ml89-rj1UzWaWrISk9OXFiDkcplCCTjTpAU2SM598Al0wwZK1W_fauuvTilkPLffQMnbzAve4Hox0rkf1dTJ5m2PKk0opNzg/s6000/Peniche_Final.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja1sizcoGu2SB_9y5otLHXGPnsVQR9yxxoQkRxdiqXzLH09fbclK1kZ54yMdpoO4xUu_pa28ZSD85okaGpeDbP3HaN98Ml89-rj1UzWaWrISk9OXFiDkcplCCTjTpAU2SM598Al0wwZK1W_fauuvTilkPLffQMnbzAve4Hox0rkf1dTJ5m2PKk0opNzg/w400-h266/Peniche_Final.JPG" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="text-align: left;">O encontro contou com o envolvimento de profissionais do Centro de História (CH-ULisboa) da Universidade de Lisboa, o Centro de Letras (CHAM) da Universidade NOVA de Lisboa e o Centro de Administração e Políticas Públicas (CAPP) da Universidade de Lisboa. </span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgDvGVUsHVbR9xck2rTPPROalX6E03YBIMpxdR2k2_wFad2bFtsvmeVKksTmqsYBOuA9_Ah_kKcivq-9JN8VEJc_FJpJiQHyPwER3hhzcj_wj7dEs6thrEUhKVyaF6lWQ-4YV4N0lBr_HbeHTR7kgTZo3F-TdGr4MB8x6vxUqmrBpE-8J4TIsI3RfnQQ/s5857/Peniche_Mesa_cut.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3342" data-original-width="5857" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgDvGVUsHVbR9xck2rTPPROalX6E03YBIMpxdR2k2_wFad2bFtsvmeVKksTmqsYBOuA9_Ah_kKcivq-9JN8VEJc_FJpJiQHyPwER3hhzcj_wj7dEs6thrEUhKVyaF6lWQ-4YV4N0lBr_HbeHTR7kgTZo3F-TdGr4MB8x6vxUqmrBpE-8J4TIsI3RfnQQ/s320/Peniche_Mesa_cut.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">O evento foi organizado a partir de uma programação multidisciplinar com palestras em todos os dias, mas também em sessões que aconteceram em duas salas simultaneamente. Também houve apresentação de trabalhos de alunos que expuseram em formato de banner. Durante os intervalos um delicioso coquetel acompanhava as boas conversas entre os participantes vindo de diferentes países. Um clima muito agradável e apresentações de alto nível marcaram esta edição. </div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbxdFhHsHTspiKNbhKnW0fetVI6UhFsIgAO9H-RdBI03hmoHdpsvw8cyxOUnVC5pjOCzLNX6ITAl7d5BLtruoIOMSZxcdeWvwkB1QyrL8qwnXH8D5fUHpVorqz5qlY1xiOa9rYI2yOobBss0ERHJlyUDsmHP-SZx6U143CHRnOiGv0AvmhrERVy0KBCg/s6000/C%C3%B3pia%20de%20IMG_1245.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="6000" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbxdFhHsHTspiKNbhKnW0fetVI6UhFsIgAO9H-RdBI03hmoHdpsvw8cyxOUnVC5pjOCzLNX6ITAl7d5BLtruoIOMSZxcdeWvwkB1QyrL8qwnXH8D5fUHpVorqz5qlY1xiOa9rYI2yOobBss0ERHJlyUDsmHP-SZx6U143CHRnOiGv0AvmhrERVy0KBCg/s320/C%C3%B3pia%20de%20IMG_1245.JPG" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Dentre os palestrantes podemos destacar o tema Urban Wildlife in a Latin American Megacity: São Paulo in the 20th and 21st centuries proferido pela professora Regina Horta (UFMG - Brasil) e que dicutiu questões sobre a fauna urbana em São Paulo desde o início do século XX até os dias atuais. Com uma abordagem original, a professora Regina Horta dá protagonismo aos animais não humanos em seu estudo de História dos Animais, refletindo sobre os impactos da industrialização e a chegada de milhares de imigrantes europeus. Ela aponta para o fato de que grande cidades como São Paulo podem servir de laboratórios para os historiadores ambientais.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSwIvo8JoPx1bUXjDvfK9gn5VwS6rW4v6zw3fiZYJZo55YaWiS5qaAJxnp8zXqIZZPXh2s8u74rKZIkm2EnOYqRN4fTj6HjAvuErW9c5KOQTEavxMssoWU2EoLEPXx1G60lkrQRXH8j_FYtortWd9t8RG40pLg8iJQTB5lFJAcN-tjD6c1RPTkOyvefw/s4000/Peniche_Regina.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="2928" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSwIvo8JoPx1bUXjDvfK9gn5VwS6rW4v6zw3fiZYJZo55YaWiS5qaAJxnp8zXqIZZPXh2s8u74rKZIkm2EnOYqRN4fTj6HjAvuErW9c5KOQTEavxMssoWU2EoLEPXx1G60lkrQRXH8j_FYtortWd9t8RG40pLg8iJQTB5lFJAcN-tjD6c1RPTkOyvefw/s320/Peniche_Regina.JPG" width="234" /></a></div><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-70776641840918008922022-10-08T21:56:00.000-03:002022-10-08T21:56:16.303-03:00O milagre de Nazaré: história e natureza<p style="text-align: justify;">O Círio de Nazaré é a maior festa católica. Acontece no mês de outubro na cidade de Belém do Pará, região Norte do Brasil. Realizada no coração da Amazônia, os registros históricos apontam sua primeira edição em 1793. Desde 1882, a cada ano os coordenadores dessa festa religiosa apresentam ao público um cartaz oficial da festividade que é distribuído ao fiéis. </p><p style="text-align: justify;">Umas das imagens que compõem alguns dos cartazes faz referência a Lenda de Nazaré. Esse episódio teria acontecido no dia 14 de setembro de 1182 quando Dom Fuas Roupinho, alcaide do castelo de Porto de Mós (uma espécie de governador ou juiz de uma vila fortificada na Idade Média), caçava à cavalo junto ao litoral foi envolvido por um nevoeiro que o impedia de enxergar que estava correndo risco por estar perto de um despenhadeiro. Nesse momento Dom Fuas avistou um veado e começou uma perseguição que o levou ao topo de uma falésia. Em meio ao denso nevoeiro, ele rogou pela Virgem Maria que lhe concedeu o milagre de se salvar da queda. </p><p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/da/Legend_of_Nazar%C3%A9_(5669344542).jpg/400px-Legend_of_Nazar%C3%A9_(5669344542).jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="400" height="320" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/da/Legend_of_Nazar%C3%A9_(5669344542).jpg/400px-Legend_of_Nazar%C3%A9_(5669344542).jpg" width="213" /></a></div><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">A Lenda de Nazaré tem outros desdobramentos que explicam a origem da devoção a Nossa Senhora de Nazaré. No entanto, já nos é suficiente para pensarmos algumas questões em relação a história e o meio ambiente. Em seus estudos, o prof. Geraldo Mártires Coelho destaca uma provável relação entre essa veneração e as águas. Seja o Oceano Atlântico que fazia limite às falésias em Nazaré, seja o igarapé onde uma imagem de Maria com o Menino Jesus foi encontrado na Amazônia no século XVIII. Há também relatos que apontam para a devoção de navegantes que avistavam essas falésias e clamavam por socorro à Virgem. </span></p><p></p><p>Outro ponto que nos permite pensar sobre a dimensão ambiental da Lenda de Nazaré se refere ao significado da caça para a sociedade aristocrática do século XII. Documentos de época demonstram que a caça foi uma prática muito comum entre os membros que compunham a nobreza dessa região. Ser um caçador eficiente deveria ser uma virtude do Rei. Havia territórios destinados para esse tipo de atividade que significava status social e diferenciação entre os personagens que compunham aquela sociedade medieval. </p><p style="text-align: justify;">Os veados aparecem em destaque nos documentos históricos que informam essa atividade predatória. Outas espécies perseguidas que podemos identificar são: porcos, lebres, lobos e perdizes. Isso nos permite conhecer parte da fauna das florestas do litoral português, especialmente em Nazaré. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6rGkbhULEzg0GAx3siyKCoCrYOQMtUKG0BEk5gNLHJ5ojicH4l72do2mf_sfKDvnGGHqvQ-f2MwV6Skn2Wb3rFV6-GIoq00MmV8maQIRItmyCH7cfGERB03RGgscDaHlRgO-IGc-FCSlw8MFiENLDQ5E4tUPHTBBwes7kx5UODsKz-okuAQz4BD0Zxw/s1037/Figura-3-Cartaz-do-Cirio-de-Nazareth-de-1855-Fonte-Litografia-francesa-assinada-por-H.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1037" data-original-width="776" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6rGkbhULEzg0GAx3siyKCoCrYOQMtUKG0BEk5gNLHJ5ojicH4l72do2mf_sfKDvnGGHqvQ-f2MwV6Skn2Wb3rFV6-GIoq00MmV8maQIRItmyCH7cfGERB03RGgscDaHlRgO-IGc-FCSlw8MFiENLDQ5E4tUPHTBBwes7kx5UODsKz-okuAQz4BD0Zxw/s320/Figura-3-Cartaz-do-Cirio-de-Nazareth-de-1855-Fonte-Litografia-francesa-assinada-por-H.png" width="239" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">O cartaz do Círio de Nazaré do ano de 1855 recupera essa relação entre o Milagre de Nazaré e os naufrágios, lembrando do episódio em que o Brigue S. João Batista passou apuros no litoral do Pará. As iconografias apresentam sempre Dom Fuas Roupinho montado sob seu cavalo, outra espécie indispensável tanto para a atividade de caça quanto para denotar virtude aristocrática no âmbito do que poderíamos chamar de "diversão" mas também treinamento para guerra, demonstrando virilidade marcial. </p><p style="text-align: justify;">Assim, as iconografias sobre a Lenda de Nazaré também podem nos revelar as falésias como uma geomorfologia da região que participou da construção do Milagre não apenas como um cenário estático, mas sim um elemento central da narrativa mítica. Abre-se, portanto, nossa compreensão para a dinâmica social de Portugal Medieval, menos com seus personagens encastelados e mais em interação profunda, simbólica e até sobrenatural com a natureza.</p><p style="text-align: justify;">Referências</p><p style="text-align: justify;">COELHO, Maria Helena da Cruz; RILEY, Carlos Guilherme, «Sobre a caça medieval», Estudos Medievais, nº9, Porto, 1988.</p><p style="text-align: justify;">COELHO, Geraldo Mártires. Uma crônica do maravilhoso: legenda, tempo e memória no culto da Virgem de Nazaré. 1998.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-69096724771422984892022-05-20T09:37:00.004-03:002023-02-22T08:27:29.982-03:003º Colóquio Diálogos Ambientais<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOfkSo2mlWn_d2D1gSJb00DtoiEHWmwVif7Dmx-YQZtDGWzG6DAHFiBS9tEfxKr_JP0qT5sv1WzlqFzgB_aM9EGJXcDqYOTE9OjJolAR_xuLrQnXoItNRrLt684uFBCtApi8B7TJ1mb6cbu4bDfrh8VLvS4N3V5eXlvfjc6-Dpmq7le46znAW8T4NBpA/s717/principal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="717" data-original-width="711" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOfkSo2mlWn_d2D1gSJb00DtoiEHWmwVif7Dmx-YQZtDGWzG6DAHFiBS9tEfxKr_JP0qT5sv1WzlqFzgB_aM9EGJXcDqYOTE9OjJolAR_xuLrQnXoItNRrLt684uFBCtApi8B7TJ1mb6cbu4bDfrh8VLvS4N3V5eXlvfjc6-Dpmq7le46znAW8T4NBpA/s320/principal.jpg" width="317" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div style="text-align: center;"><a href="https://grhin.webnode.page/dialogos2022/">https://grhin.webnode.page/dialogos2022/</a></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigcfmYX6aXRzf1P5lb5m125l4QSVyRSCmsEyWRkJXP5Ptil5z89teevHe4BHSgZOC0hlpmKL15hmdgvmHMiMG8JUX6fueme5kdC7G0HiaRFISmrg7SDokrEMGpVRCpWSgBroJuk6XDh0i3-PDRjU2uhc17LakV8GCMGUuHFuCh6UQi2vFuEq96VadNSw/s711/programa%C3%A7%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="711" data-original-width="711" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigcfmYX6aXRzf1P5lb5m125l4QSVyRSCmsEyWRkJXP5Ptil5z89teevHe4BHSgZOC0hlpmKL15hmdgvmHMiMG8JUX6fueme5kdC7G0HiaRFISmrg7SDokrEMGpVRCpWSgBroJuk6XDh0i3-PDRjU2uhc17LakV8GCMGUuHFuCh6UQi2vFuEq96VadNSw/s320/programa%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Mdj1bOXIIKWIxcYOjB0-s0kA_Zut2nDz6c4l-pzIveD-_9cFiIpQNb-XwW0D3wRE_GBy5EDhkvSHBFZOwF8U5S32VicXPWvyT5XIlxqpAwgxK-iZBumkYjeLV2PAv1LIS96QAKfBSgcl_4SWUkIRol8O_c9Uaw227ITJclGDpyWzbr4mocLurftNbw/s1135/conf%20encerramento.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1135" data-original-width="1135" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5Mdj1bOXIIKWIxcYOjB0-s0kA_Zut2nDz6c4l-pzIveD-_9cFiIpQNb-XwW0D3wRE_GBy5EDhkvSHBFZOwF8U5S32VicXPWvyT5XIlxqpAwgxK-iZBumkYjeLV2PAv1LIS96QAKfBSgcl_4SWUkIRol8O_c9Uaw227ITJclGDpyWzbr4mocLurftNbw/s320/conf%20encerramento.jpeg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://grhin.webnode.page/dialogos2022/">https://grhin.webnode.page/dialogos2022/</a></div><br /><br /><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-41328743712563624112022-03-05T17:15:00.003-03:002022-03-05T17:15:27.581-03:00História dos animais na Rússia: ursos<p style="text-align: justify;">Você sabia que o urso não é o símbolo oficial da Rússia? Atualmente, o símbolo oficial da Rússia é uma águia de duas cabeças (representada no emblema nacional russo). Pessoas de fora da Rússia passaram a considerar o urso como símbolo da Rússia e ao que tudo indica os russos tiveram que aceitar essa quase imposição. Isso foi tão forte que no na cerimônia de encerramento das Olimpíadas de 1980 o urso ocupou o centro da festa como o maior símbolo do país. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://image.shutterstock.com/image-vector/illustration-soviet-bear-symbol-russiarussian-600w-477696886.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="620" data-original-width="600" height="320" src="https://image.shutterstock.com/image-vector/illustration-soviet-bear-symbol-russiarussian-600w-477696886.jpg" width="310" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">Podemos afirmar que na Rússia o urso é um agente histórico. Talvez seja o animal mais venerado desde os tempos antigos. Para os primeiros povos indo-europeus, o urso era na verdade um animal a ser cultuado como um ancestral da coletividade. Sabe-se também que durante vários séculos na Idade Média, trupes viajaram por toda a Rússia com ursos 'domesticados' que haviam sido treinados para dançar, fazer truques simples e até pedir esmolas. </p><p style="text-align: justify;">Uma das principais “vocações” dos ursos em fins da Idade Média e início da Era Moderna foi a de executar vítimas humanas em uma arena como predador. Esse tipo de execução já vinha sendo praticado desde os tempos antigos, mas foi sob Ivan, o Terrível, no século 16, que as execuções com ursos se tornaram populares. Muitas vezes os ursos eram usados indiretamente no processo de execução: um condenado era costurado em uma pele de urso e, em seguida, cães eram colocados sobre ele, rasgando a pele do urso junto com o condenado dentro.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://feathersofthefirebird.files.wordpress.com/2014/10/bear-in-folklore.jpg?w=227&h=300" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="299" data-original-width="227" height="299" src="https://feathersofthefirebird.files.wordpress.com/2014/10/bear-in-folklore.jpg?w=227&h=300" width="227" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">Em 1526, o diplomata austríaco Siegmund von Herberstein escreveu que durante o inverno na Rússia "os ursos, levados pela fome, deixaram os bosques, correram pelas aldeias vizinhas e invadiram as casas; ao vê-los, os aldeões fugiram de suas casas e morreu de frio, uma morte lamentável." Esse relato impressionou muitos viajantes italianos, poloneses, britânicos, alemães e holandeses que passaram pela Rússia ao longo dos século XV e XVI. </p><p style="text-align: justify;">A história dos ursos na Rússia nos permite conhecer dinâmicas daquela sociedade humana pouco explorada pela historiografia, como a circulação das trupes e as apresentações de aspecto quase circense pelas cidade daquela nação. A relação entre humanos e animais também revela a domesticação de espécies selvagens assim como a utilização das bestas feras para a violência, entretenimento e execução de pena de morte. Por fim, garante-nos conhecer o processo de transformação da figura do urso como mito para a nação russa. A história dos animais, portanto, amplia de forma considerável nossa compreensão sobre a história. </p><p style="text-align: justify;">Fontes: Russia Beyond<br /></p><div style="text-align: left;"><span style="color: #222222; font-family: Arial, sans-serif;"><span style="background-color: white; font-size: 13px;">BRUNNER, Bernd. Bears: a brief history. Yale University Press, 2007.</span></span></div><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-54461298223879017372022-02-28T10:45:00.000-03:002022-02-28T10:45:07.505-03:00História dos animais na Ucrânia<p style="text-align: justify;">Na região que hoje conhecemos como Ucrânia, foi encontrado um sítio arqueológico uma casa construída com ossos de mamute. Os estudiosos explicam que isso aconteceu pelo fato de que essa área não contava com árvores apropriadas para essa finalidade. Também fora encontrando adornos feitos com ossos de mamute, evidenciando a importância desse grande animal não apenas para a alimentação de outras espécies. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.pensarcontemporaneo.com/content/uploads/2021/09/mammoth-bone-shelter-ukraine-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="412" data-original-width="800" height="165" src="https://www.pensarcontemporaneo.com/content/uploads/2021/09/mammoth-bone-shelter-ukraine-2.jpg" width="320" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;">Umas das mais importantes peças do acervo do Museu Histórico dos Tesouros da Ucrânia revelam os animais ocupando um papel central no imaginário das sociedades antigas que habitaram a região pelos idos do século IV A.C. Trata-se do Peitoral Dourado de Tovsta Mohyla, um antigo tesouro descoberto em um cemitério de Tovsta Mohyla em 1971 pelo arqueólogo ucraniano Boris Mozolevski. Animais de várias espécies podem ser observados como figuras que inspiraram esse adorno - alguns até tomando formas mágicas, como os cavalos alados. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3b/Pektoral111.JPG/629px-Pektoral111.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="629" height="305" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3b/Pektoral111.JPG/629px-Pektoral111.JPG" width="320" /></a></div><br /><p><span style="text-align: justify;">Outra relação entre humanos e animais na história da Ucrânia é a domesticação de cavalos. É provável que nessa região os primeiros cavalos tenham sido domesticados por humanos. Novas pesquisas indicam que os cavalos domésticos se originaram nas estepes da Ucrânia moderna, misturando-se com espécies selvagens locais à medida que se espalham pela Europa e Ásia. A pesquisa foi publicada em 07 de maio, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences .</span></p><p><span style="text-align: justify;">Por várias décadas, os cientistas ficaram intrigados com a origem dos cavalos domesticados. Com base em evidências arqueológicas, há muito se pensava que a domesticação do cavalo se originou na parte ocidental da estepe euro-asiática (Ucrânia, sudoeste da Rússia e oeste do Cazaquistão); no entanto, uma única origem em uma área geograficamente restrita apareceu em desacordo com o grande número de linhagens femininas no pool genético do cavalo doméstico, comumente pensado para refletir múltiplos "eventos" de domesticação em uma ampla área geográfica.</span></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7sqyY5TZRpVUYo6gFYvvcm3Te23F8fqhGZftj_Hr3ipbJbzExiHURJYRhdl1N3CZasajCm4t8V-wBOUtzQy_ZPpORpipvLZohWWzVGjXN8Hh26WoggUF2-qg03fQPvhppH_GJLGCW1rps/s634/article-0-12FCA020000005DC-968_634x479.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="634" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7sqyY5TZRpVUYo6gFYvvcm3Te23F8fqhGZftj_Hr3ipbJbzExiHURJYRhdl1N3CZasajCm4t8V-wBOUtzQy_ZPpORpipvLZohWWzVGjXN8Hh26WoggUF2-qg03fQPvhppH_GJLGCW1rps/s320/article-0-12FCA020000005DC-968_634x479.jpg" width="320" /></a></div><span style="text-align: justify;"><p><span style="text-align: justify;"><br /></span></p>A fim de resolver a história intrigante do cavalo doméstico, cientistas da Universidade de Cambridge usaram um banco de dados genético de mais de 300 cavalos encontrados em toda a estepe euro-asiática. </span><p></p><p style="text-align: justify;">A pesquisa mostra que o ancestral selvagem extinto dos cavalos domésticos, <i>Equus ferus</i> , expandiu-se para fora do leste da Ásia há aproximadamente 160.000 anos. Eles também foram capazes de demonstrar que o<i> Equus ferus</i> foi domesticado na estepe eurasiana ocidental e que os rebanhos eram repetidamente reabastecidos com cavalos selvagens à medida que se espalhavam pela Eurásia.</p><p style="text-align: justify;">Vera Warmuth, do Departamento de Zoologia da Universidade de Cambridge, disse: "Nossa pesquisa mostra claramente que a população fundadora original de cavalos domésticos foi estabelecida na estepe eurasiana ocidental, uma área onde foram encontradas as primeiras evidências arqueológicas de cavalos domesticados. A disseminação da domesticação do cavalo diferiu de muitas outras espécies de animais domésticos, pois os rebanhos em expansão foram aumentados com cavalos selvagens locais em uma escala sem precedentes. Se esses eventos de repovoamento envolveram principalmente éguas selvagens, podemos explicar o grande número de linhagens femininas no pool genético de cavalos domésticos sem ter que invocar múltiplas origens de domesticação."</p><p style="text-align: justify;">Os pesquisadores fornecem a primeira evidência genética para uma origem de domesticação geograficamente restrita na estepe euro-asiática, como sugerido pela arqueologia, e mostram que a enorme diversidade feminina é o resultado de introduções posteriores de éguas selvagens locais em rebanhos domésticos, conciliando assim evidências que anteriormente deram origem a cenários conflitantes.</p><p style="text-align: justify;">A pesquisa foi financiada pelo BBSRC, Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e pelo Leverhulme Trust.</p><p style="text-align: justify;">Dessa maneira, a história dos animais não humanos amplia nossa compreensão sobre a história das sociedades humanas. </p><p style="text-align: justify;">Fonte: Science Daily</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-68012345809190806452022-02-16T10:49:00.000-03:002022-02-16T10:49:03.420-03:00Natureza na Semana de 22: a capa Modernista de Di Cavalcanti <p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://d3swacfcujrr1g.cloudfront.net/img/uploads/2000/01/002670028013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="297" height="320" src="https://d3swacfcujrr1g.cloudfront.net/img/uploads/2000/01/002670028013.jpg" width="211" /></a></div><p style="text-align: justify;">Seria a Natureza o centro da Semana de Arte Moderna de 1922? Pelo menos no cartaz de apresentação desse movimento, sim. A capa do programa da Semana de Arte Moderna de 22 é de autoria do pintor Di Cavalcanti e está sob a guarda da Universidade de São Paulo, no Acervo do Instituto de Estudos Brasileiros. Nela uma árvore está no centro e representa as aspirações de artistas que viriam a ser muito frutíferas e transformariam a cultura paulista.</p><p></p><div style="text-align: justify;">O arbusto seco não aparenta ser novo, mas uma planta com suas raízes expostas que resistiu ao solo árido e mesmo assim apresenta brotos vermelhos que combinam com a primeira e última letra da frase que está acima. Seria, portanto, a cultura nacional e a cidade de São Paulo solos áridos, o movimento modernista essa árvore resistente e a Semana de 22 seus brotos e folhas vermelhos como o sangue que corre em nossas veias?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Vale lembrarmos da provocação de Nicolau Sevecenko (2003, p. 29) questionando como pode uma árvore e seus frutos não dependerem "das características do solo, da natureza do clima e das condições ambientais”? Isso nos leva a pensar que a presença da planta revela um processo dialético entre a nova proposta artística dos modernistas e a cultura que buscavam superar. Seriam, portanto, frutos desse contexto em que renascem.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por último, a capa do programa da Semana de 22 nos lembra como a Natureza é o principal elemento do mundo material no qual se baseiam os <b>símbolos </b>criados pelos humanos, em especial os artistas. Neles podem haver mais significado que as próprias palavras, por isso, nós devemos ter a máxima atenção com a Natureza, lendo aquilo que não está escrito. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Referência</div><div style="text-align: justify;">SEVCENKO, Nicolau. Literatura como missão. São Paulo: Cia das Letras, 2003.</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-6169104874354176932022-02-16T10:34:00.004-03:002022-02-16T10:34:41.490-03:00Edital PROFCIAMB: prorrogação<p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Foram prorrogadas </span><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">até 28 de fevereiro de 2022</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"> as inscrições para o processo seletivo de candidatas(os) ao curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais (PROFCIAMB), do Instituto de Geociências (IG/UFPA). São oferecidas 16 vagas: duas vagas estão destinadas para Ação Afirmativa (AAf) - quilombolas e indígenas - e quatro, para funcionários da UFPA por meio do Programa de apoio à qualificação de servidores docentes e técnicos administrativos (PADT/PROPESP). Mais informações nos documentos anexos ou pelo </span><a data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?q=https://www.profciamb.propesp.ufpa.br/index.php/br/&source=gmail&ust=1645104672106000&usg=AOvVaw2uKeqLR-gsgvoP6YLttqet" href="https://www.profciamb.propesp.ufpa.br/index.php/br/" style="background-color: white; color: #1155cc; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;" target="_blank">site</a><span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><span style="background-color: white;"> </span></span><span style="text-align: left;"><span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">https://www.profciamb.propesp.ufpa.br/index.php/br/</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="text-align: left;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.profciamb.propesp.ufpa.br/IMAGENS/Prorrogao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="800" height="320" src="https://www.profciamb.propesp.ufpa.br/IMAGENS/Prorrogao.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"><br /></span><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-76163787837518359722021-12-21T09:27:00.000-03:002021-12-21T09:27:00.345-03:00Este rio é mais que minha rua - história através do rio Paracauari <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhMSnwJzdiFtQv846cG6cTtF7uJOmeDMj4crVdwKVOuLtOdQWmw3x_EJNJSFCbRqBDnToeQLQQLWRDduOT14zMvjyR1A0VIBaaGBQHOA1GZ5nSodX7QRQBhRF_9Of-RugeVQagWZ30wLJfGKtuGA20XC-nQD8fO9vnkedZE4zcMeC05Mm06sPeEIEI-Qw=s834" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="834" height="295" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhMSnwJzdiFtQv846cG6cTtF7uJOmeDMj4crVdwKVOuLtOdQWmw3x_EJNJSFCbRqBDnToeQLQQLWRDduOT14zMvjyR1A0VIBaaGBQHOA1GZ5nSodX7QRQBhRF_9Of-RugeVQagWZ30wLJfGKtuGA20XC-nQD8fO9vnkedZE4zcMeC05Mm06sPeEIEI-Qw=s320" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">A pesquisa se propôs a colocar em prática uma metodologia de ensinar história através dos rios, analisando as conexões entre a história das primeiras civilizações humanas que se organizaram nas margens dos rios e as vivências dos alunos do sexto ano do ensino <span style="text-align: justify;">fundamental da escola Oscarina Santos, localizada no município paraense de Salvaterra, no </span>arquipélago do Marajó, considerando o conhecimento e a experiência desses estudantes a respeito do rio Paracauari. Como resultado dessa pesquisa, produzimos um plano de ensino anual, para introdução do meio ambiente nas aulas de história, que contempla as 60h/aula distribuídas em 40 dias letivos referente a um ano letivo para turmas de sexto ano. Esse plano é subdividido em planos de aula, sequências didáticas e atividades. Nosso público-alvo são os educadores de história que desejem introduzir história ambiental em suas aulas.</div><div class="separator" style="clear: both;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">Palavras-chaves: Rios, ensino de história, Marajó.</div></div><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-32614965353964514332021-12-16T08:52:00.006-03:002021-12-21T21:47:21.395-03:00Recursos hídricos e o ensino de história: projeto premiado <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Dia 15 de dezembro, pelo canal do
Youtube do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), foram divulgados
os cinco professores vencedores do I Prêmio PI nas Escolas que teve como objeto
o fomento, em âmbito nacional, da inserção da propriedade intelectual nas
escolas da rede privada e pública de ensino, no âmbito federal, estadual e
municipal, mediante o reconhecimento e valorização de professores da Educação
Infantil ao Ensino Médio e Profissionalizante.</span></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O prêmio foi dividido em cinco
categorias:<o:p></o:p></span></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;"><b><span color="windowtext">Criatividade
</span></b><span color="windowtext">–Educação para a inovação e produção
artística; <o:p></o:p></span></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;"><b><span color="windowtext">Cidadania
</span></b><span color="windowtext">–Educação para a cultura de respeito
pela criação; <o:p></o:p></span></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;"><b><span color="windowtext">Tecnologia
</span></b><span color="windowtext">–Educação para a ciência e inovação; <o:p></o:p></span></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;"><b><span color="windowtext">Planeta
</span></b><span color="windowtext">–Educação para o aproveitamento
sustentável e inovador dos recursos naturais; e <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Negócios </span></b><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">–Educação
para o empreendedorismo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;">A professora Ana Vieira de Oliveira, membro do Grupo de Pesquisa História e Natureza (GRHIN/UFPA) e mestranda no PROFHISTÓRIA-UFPA, venceu na categoria PLANETA com projeto executado na ilha do Marajó com seus
alunos do EJAI (Educação de Jovens Adultos e Idosos) buscando fomentar a
educação para o aproveitamento sustentável e inovador dos recursos naturais e
receberá:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Symbol;"> I</span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">nscrição em curso do Programa de Ensino à
Distância (EaD) desenvolvido pela Academia de Propriedade Intelectual, Inovação
e Desenvolvimento do INPI e/ou por entidade parceira<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Recebimento, por meio de depósito bancário, do
valor líquido de R$4.000,00 (quatro mil reais)<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18pt;"><!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7pt "Times New Roman";"> </span></span></span><span face=""Arial",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Certificado de Vencedora da categoria Planeta<o:p></o:p></span></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgZplUXNd2gby4ZOJRw9ywwE8sVzDvKNW5YSMfma5CZe7e-Tmop01a-JNI9oFUh8juQdD7vY3_TWhn614Qmn2nm7_-UsfCP3xOeU89WYX9FxYiFagD3glzCTJGMSKkJWfCI9ohXv6vr3W0xqRl5hRb2Zv1dBvAtKHtH6ncj4B7y1leuonnZ_9FtVgthBQ=s334" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="273" data-original-width="334" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgZplUXNd2gby4ZOJRw9ywwE8sVzDvKNW5YSMfma5CZe7e-Tmop01a-JNI9oFUh8juQdD7vY3_TWhn614Qmn2nm7_-UsfCP3xOeU89WYX9FxYiFagD3glzCTJGMSKkJWfCI9ohXv6vr3W0xqRl5hRb2Zv1dBvAtKHtH6ncj4B7y1leuonnZ_9FtVgthBQ=s320" width="320" /></a></div>Com projeto intitulado “RECURSOS
HIDRICOS INDISPENSAVEIS NA ANTIGUIDADE E AGORA” Ana relatou experiência na Ilha
do Marajó com alunos de 6º ao 9º ano do EJA sobre o histórico do tratamento de
água e tecnologias de tratamento de água para consumo humano resgatando métodos
antigos de purificação de água e buscando reproduzir um desses métodos antigos
na feira de ciências da <span class="il">escola</span> Oscarina Santos em
Salvaterra-PA tendo como base a patente do tipo modelo de utilidade MU5800243
depositada no INPI em 1978 intitulada FILTRO DE AREIA PARA ÁGUA POTAVEL.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEibm7Y1DOnYG0rhkIiXJuJ03wmRg_VrddIHJp512yb8r9-bFg0AWRzADU4ZtysUuToxoAFruqiEF1uSM-HIzUr95ONL0M4rmxORrPY6AcXY0uUIKWQ1UCV0w6ATM4thE4DPmMejDD4cjTTxkM62sw2ExaYuPd38HR1wT-UuPKo6U0CNydzs83elVigIQg=s337" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="245" data-original-width="337" height="233" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEibm7Y1DOnYG0rhkIiXJuJ03wmRg_VrddIHJp512yb8r9-bFg0AWRzADU4ZtysUuToxoAFruqiEF1uSM-HIzUr95ONL0M4rmxORrPY6AcXY0uUIKWQ1UCV0w6ATM4thE4DPmMejDD4cjTTxkM62sw2ExaYuPd38HR1wT-UuPKo6U0CNydzs83elVigIQg=s320" width="320" /></a></div><br /><br /><br /> <o:p></o:p><p></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;">Para Ana Vieira “o prêmio <span class="il">PI</span> nas <span class="il">escolas</span> busca fomentar a
propriedade intelectual e quando estimulamos os alunos a buscar a origem da
patente do filtro no Brasil, buscando saber como ele era feito estamos
valorizando os recursos disponíveis próximo da <span class="il">escola</span>
como areia da praia o entendimento das patentes que apresenta toda descrição
detalhada de como reproduzir”<o:p></o:p></p>
<p class="Default" style="text-align: justify;">O projeto foi executado na Escola
Oscarina Santos no município de Salvaterra-PA tendo como o<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">bjetivos de aprendizagem e</span>nsinar aos alunos conteúdos de meio
ambiente, sustentabilidade buscando relacionar com o cotidiano na Ilha do Marajó
e de como os recursos hídricos são importantes tanto na antiguidade como na
atualidade.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-75884371888320634702021-12-16T08:37:00.001-03:002021-12-21T09:27:51.899-03:00Caindo no esquecimento: o patrimônio natural de Ananindeua, memórias ambientais<p><span style="text-align: justify;">A modernização de uma cidade, em alguns momentos, pode deixar de lado a natureza e suas grandiosidades. Isso é péssimo! A cultura, a sociedade, os seres vivos não vivem sem ela. Desde que o mundo é mundo, o meio ambiente está presente em todas as mudanças feitas no espaço e tempo. A cultura depende também da biodiversidade, principalmente na Amazônia.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O Parque Antônio Danúbio,
primeiro parque ambiental do município de Ananindeua - PA acabou caindo no
esquecimento, da população, e será que também das políticas públicas? Ou será
que até mesmo ele fora apresentado para a sociedade ananindeuense?</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><br /></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgoYoVcqtHv3ynR5j8E0k4hjuCyNZpXscMM39juE2PCQbtEidhPpfZFRqav1VB3emnerIrjioCd-9kbY01XMB1A83vmaRWRrL2k2PCtA81krObrNeUmz2P5z5td5Nd4bJnpPUqH2TaxnW-LkBjVx95uDAWi0nT6pOb_uAM4C6s4tDP_UcEYTT4bRDDMkQ=s500" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="375" data-original-width="500" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEgoYoVcqtHv3ynR5j8E0k4hjuCyNZpXscMM39juE2PCQbtEidhPpfZFRqav1VB3emnerIrjioCd-9kbY01XMB1A83vmaRWRrL2k2PCtA81krObrNeUmz2P5z5td5Nd4bJnpPUqH2TaxnW-LkBjVx95uDAWi0nT6pOb_uAM4C6s4tDP_UcEYTT4bRDDMkQ=s320" width="320" /></a></div><br /> <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Recentemente, ao buscar o
Parque na internet, especificamente no Google, você verá que o mesmo se
encontra fechado. Segundo Murakami Vidigal (2021), o Parque tem um grande
potencial patrimonial para a cidade de Ananindeua, mas infelizmente, sem a
preservação e o cuidado populacional e governamental, esse tipo de coisa acaba
ocorrendo, ou seja, ele fecha. É muito triste perceber que o primeiro parque
ambiental da cidade está esquecido e largado, não existem mais as estruturas e
atividades de antigamente. A fauna e a flora que ali existem, estão ali
sobrevivendo, dentro de um centro urbano, e mesmo assim, não tendo
reconhecimento de seus valores.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A biodiversidade,
principalmente na Amazônia, fala demais de nossos habitantes. Dentro do próprio
Parque podemos reconhecer a identidade, cultura e história de Ananindeua
através desses símbolos naturais. Contudo, sem esse cuidado e valorização do
espaço, acaba-se caindo no esquecimento, não sendo reconhecido o valor e a
potencialidade do espaço. É importante conhecer o nosso passado, o nosso presente,
para preservá-los também no hoje e no amanhã.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Falar do futuro requer
falar antes de qualquer coisa do tempo presente. Como pensar em uma sociedade
melhor se não estamos preservando o nosso próprio presente? O Parque como
patrimônio pode ser um recurso em tempo de crise, articulando o passado,
presente e futuro de uma região, além de memórias coletivas, identidade e
semióforos. (HARTOG, 2019).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Será possível resgatá-lo?
Se “salvo”, será que a comunidade também iria interagir cotidianamente no
espaço?<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Referências</span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="fontstyle01"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">HARTOG, François. </span></span><span class="fontstyle21"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Regimes de
Historicidade</span></span><span class="fontstyle01"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">: presentismo e experiências do tempo.</span></span><span style="color: black; font-family: "TimesNewRomanPSMT",serif;"><br />
</span><span class="fontstyle01"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2019.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="fontstyle01"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">MURAKAMI VIDIGAL, Victória Emi.
Patrimônio Ambiental e Espaços Socioambientais e</span></span><span style="color: black; font-family: "TimesNewRomanPSMT",serif;"><br />
</span><span class="fontstyle01"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Educativos
no Parque Ambiental de Ananindeua Antônio Danúbio. </span></span><span class="fontstyle21"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Diálogos
Ambientais</span></span><b><span style="color: black; font-family: "TimesNewRomanPS-BoldMT",serif;"><br />
</span></b><span class="fontstyle21"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">[recurso eletrônico]: com(ciência) e tecnologia</span></span><span class="fontstyle01"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">. Belém – Pa:
Cabana, 2020, p. 49 - 61.</span></span><span style="color: black; font-family: "TimesNewRomanPSMT",serif;"><br />
</span><span class="fontstyle01"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Disponível
em: </span></span><span class="fontstyle01"><span style="color: #0563c1; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">https://drive.google.com/file/d/12FastWk_Qh-C1mfRrlMHxWRy12ZDRFS/view</span></span><span style="font-family: "Times New Roman",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span class="fontstyle01"><span style="color: #0563c1; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">*</span></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Victória Emi Murakami Vidigal é graduada em história pela Universidade Federal do Pará - campus Ananindeua e mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Patrimônio Cultural - UFPA.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 17.12px;"><o:p></o:p></span></p>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-28862217261311978182021-12-15T15:20:00.000-03:002021-12-15T15:20:08.182-03:00Nos tempos do Imperador<p style="text-align: justify;">A estreia da novela “Nos tempos do Imperador” deixou as redes sociais alvoroçadas. Já recebi quatro pedidos de informação se realmente D. Pedro II esteve em Belém alguma vez, durante seu longo reinado. Engraçado que mandam junto vários posts, dos mais absurdos, daqueles historiadores de facebook bem empavonados cheios de verdades sinceras. Como a gente não sossega, lá vai, pois estou, não por acaso, escrevendo dois artigos sobre o assunto, junto com um ex-aluno e um aluno atual, nos quais a presença do imperador em Belém é parte da História.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/f/f3/Nos_Tempos_do_Imperador.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="281" data-original-width="500" height="281" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/f/f3/Nos_Tempos_do_Imperador.jpg" width="500" /></a></div><br /><p></p><p style="text-align: justify;">Vamos lá. Sim. O Imperador esteve em Belém em 1876. Pedro II tinha planos de conhecer Belém por muitas razões – do viajante ao cientista, mas principalmente por razões de chefe de Estado. Lembre-se que desde a época de seu Pai, Pedro I, o título nobiliárquico de “Príncipe do Grão-Pará” era reservado ao segundo na linha de sucessão ao trono dos Bragança. O título fazia referência à então maior província do Império brasileiro, o Grão-Pará. Mais do que isso, contudo, o título simbolizava a integridade do Império, que compreendia em sua totalidade os antigos Estado do Brasil e Estado do Maranhão, posteriormente denominado Estado do Grão-Pará. Esse é um tema importante nas simbologias da nação e a viagem às terras da Amazônia fazia parte desse encontro com a “pátria” verde. No entanto, a viagem foi ficando pra trás. </p><p style="text-align: justify;">Em 1866, com a abertura do Amazonas à navegação estrangeira, o assunto veio de novo à baila. Festa pomposa foi preparada. Para cá vieram inúmeros profissionais e artistas, numa cidade que crescia impulsionada pela exploração da borracha. Em 1864, a goma elástica já havia ultrapassado o cacau nas balanças de exportação. Vieram os cenógrafos Giuseppe Leone Righini e Henri Langlois, os fotógrafos imperiais Felipe Fidanza e José Thomaz Sabino e os tipógrafos e artistas Karl e Bernhard Wiegandt. Montou-se grande pórtico, no cais do Porto, na antiga Rua Nova do Imperador, ao modo de arco do Triunfo. Enfeitou-se a cidade. Sabino fotografou toda a cidade e mandou os registros para encorajar a viagem da reticente imperatriz, por seus problemas de saúde e também por receio de doenças palustres. Felizmente parte desses registros estão hoje na coleção imperial da Biblioteca Nacional.</p><p>A Amazônia era paraíso, mas era inferno também. Se hoje muitos brasileiros têm uma visão completamente exótica e deturpada das capitais amazônicas, imagine-se há 150 anos. Pois bem, por causa de problemas de saúde de D. Thereza Christina, o casal imperial não veio. Enorme frustração causou na cidade e tudo foi desmontado. Os opositores ao regime fizeram chacota da viagem que não aconteceu. Porém, 10 anos depois, a caminho dos Estados Unidos, à bordo do vapor Helvetius, no dia 4 de abril de 1876, às 18h, os imperadores entraram na baía do Guajará. Como que por vingança, um forte aguaceiro, chuva daquelas, impediu que o navio atracasse. A cidade, uma milha distante, apesar do temporal, era vista toda iluminada. No dia seguinte, bem cedo, às 5.30 (isso é hora de visita?), Pedro II e Thereza Christina pisam no porto. </p><p style="text-align: justify;">Tudo que fora desmontado há 10 anos foi novamente posto em pé. Fidanza fotografou. Muitas dessas fotografias que ficaram em coleções particulares foram destruídas na sanha republicana de 1889. A gente sabe bem o que é isso! Porém ficaram muitos relatos, fragmentos dessa história, registros de toda ordem. Lojas se preparam para vender as modas próprias para o evento. O poder público mandou limpar a cidade (ah como é parecido) e recolher os animais que perambulavam pelas ruas. Os comerciantes presentearam o imperador com uma linda obra de Righini. Um passeio pela Estrada de São José toda ladeada de palmeiras imperiais, ali plantadas em 1841 em honra à aclamação dele próprio. Mostraram toda a "Cidade Imperial": a Estrada da Constituição (atual Gentil Bittencourt) nomeada em homenagem à Constituição de 1824, a Rua da Imperatriz (atual 15 de novembro) em homenagem à d. Thereza Christina, as ruas da Glória e do Príncipe em homenagem à sua irmã D. Maria da Glória e a ele mesmo quando criança; a 2 de dezembro (atual Generalíssimo Deodoro) em homenagem ao seu aniversário. Os republicanos mudaram todos os nomes imperiais para apagar esse passado da memória. As grandes associações culturais, ligas, irmandades fizeram comissões para a receber Suas Majestades. O Gabinete de Leitura Português ficou os dois dias aberto para visitas públicas. A Igreja de Santana, na Campina, onde se costumavam realizar as cerimônias alusivas à família imperial fez missa cantada com toda a pompa. O bispo D. Macedo, célebre opositor do imperador na “Questão Religiosa”, não se fez presente. </p><p style="text-align: justify;">Um grupo em especial guardou lembrança do encontro. Os membros da Imperial Sociedade Beneficente Artística Paraense. O título imperial foi um presente de Pedro II. Em sinal de reconhecimento uma carta laudatória, artisticamente preparada por Wiegandt, foi entregue aos monarcas por uma comissão montada em fino de traje: Antônio Rodrigues do Couto, administrador do jornal Diário de Belém; o capitão Manoel Martiniano Cavalleiro de Macedo; o tenente Candido de Deus e Silva; o conhecido livreiro Levindo Antonio Ribeiro; o escriturário da Recebedoria de Rendas da Província José Manoel Borges Machado, que esteve como tesoureiro da Artística em 1874; e por fim o preto alfaiate Simeão Estelita dos Reis Guimarães. Este famoso preto, assunto para outros momentos porque é história e é longa. </p><p style="text-align: justify;">E assim o Imperador passou somente um dia alegre na cidade que jamais esqueceria. Sua irmã D. Francisca de Bragança se apaixonou pelo quadro do Righini. D. Thereza Christina fez álbum das fotos e a princesa Isabel manteve o título de Principe do Grão-Pará ao seu primogênito Pedro de Alcântara, nascido em 1875, cujo retrato em pintura foi exibido na Igreja de Santana. Belém ficou com o belo retrato pintado pelo paraense Constantino Pedro Chaves da Motta, em 1875, que agradou ao Imperador, e que hoje está na coleção do Instituto Histórico e Geográfico do Pará. </p><p style="text-align: justify;">Sabemos de tudo e muito mais, por causa da imprensa da época, do Diário de Pedro II, dos relatos do jornalista americano James O’Kelly, que acompanhava o imperador, os registros fotográficos da coleção imperial e inúmeros textos escritos por copiosa historiografia, de Ignacio Moura a Ernesto Cruz, de Mário Barata a Donato Mello Junior, de Augusto Meira Filho a Vicente Salles. Querem mais provas coevas, vão pesquisar. História não é bagunça. Boa noite e boa novela.</p><p style="text-align: justify;">* Aldrin é professor do Programa de Pós-graduação em História Social da Amazônia na Universidade Federal do Pará. Dentre outros títulos, publicou o livro 'A cidade dos encantados: pajelanças, feitiçarias e religiões afro-brasileiras na Amazônia: 1870-1950'. </p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-18111438280071216732021-10-09T18:45:00.001-03:002021-10-09T18:45:41.798-03:00Mugunghwa: plantas como símbolo político<p style="text-align: justify;"> 'Round 6' é o novo sucesso da Netflix. A série apresenta a história de jogadores falidos que aceitam um estranho convite para um jogo de sobrevivência em busca de uma premiação milionária. Em uma das cenas mais marcantes, uma boneca gigante "brinca" como líder de costas para os outros participantes e diz uma frase: "Batatinha, 1, 2 3. Depois, ela se vira. Os jogadores precisam caminhar até onde está a boneca, mas só podem se mover quando ela não estiver olhando, caso contrário são excluídos.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.rbsdirect.com.br/filestore/4/5/1/6/1/2/1_8ecdf66d2690fa5/1216154_d1d9dfb7b4038d8.jpg?w=700" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="466" data-original-width="700" height="213" src="https://www.rbsdirect.com.br/filestore/4/5/1/6/1/2/1_8ecdf66d2690fa5/1216154_d1d9dfb7b4038d8.jpg?w=700" width="320" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;">Em sua língua original, o coreano, a boneca gigante diz a frase "mugunghwa floresceu". A cena foi inspirada em uma brincadeira muito semelhante e tradicional na Coréia. Mugunghwa é como se chama na Coréia a hibisco-da-síria (Hibiscus syriacus), também conhecida como rosa-de-sarom ou mimo. A flor de hibisco é considerada símbolo nacional desse país asiático, sendo citada até mesmo no hino nacional sul-coreano. A referência ao vegetal se explica por sua resiliência em ambientes hostis e resistência diante de intempéries. </p><div class="Ar Au Ao" id=":zx"><div aria-label="Corpo da mensagem" aria-multiline="true" class="Am Al editable LW-avf tS-tW tS-tY" g_editable="true" hidefocus="true" id=":zt" role="textbox" spellcheck="false" style="direction: ltr; min-height: 316px;" tabindex="1"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://www.mamalisa.com/images/non_ml_images/mugunghwa_cc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="450" height="280" src="https://www.mamalisa.com/images/non_ml_images/mugunghwa_cc.jpg" width="450" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mugunghwa está presente nos relatos das civilizações asiáticas mais importantes como a Coréia e também a China, que passou a chamá-la de 'flor do paraíso'. A parte leste da península coreano já foi denominada de Geunhwahyang, que significa “País das Mugunghwa” durante o governo da Dinastia Goryeo (57 aC - 935 dC). Registros pictóricos utilizam a flor de hibisco para representar poder e força. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Por meio da natureza, neste caso a Mugunghwa , podemos ampliar nossa compreensão sobre a história de civilizações como a Coréia e sua relação milenar com as plantas. Destacamos também como ao longo do tempo espécies vegetais são utilizadas como emblemas de poder político e religioso. A própria Bíblia, no Antigo Testamento, já reconhecia a força da Mugunghwa (Cantares 2:1), o que nos faz refletir sobre a circulação de espécies na Antiguidade. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: <span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: left;">KIM, Mi-Hyun. A study on the development of fashion cultural products of national symbol using mugunghwa. </span><b style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: left;">Journal of the Korean Society of Costume</b><span style="background-color: white; color: #222222; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; text-align: left;">, v. 62, n. 7, p. 29-40, 2012.</span></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-195906481664501673.post-51993992461945748232021-08-04T17:45:00.003-03:002021-08-04T17:45:43.324-03:00Interpretando os movimentos dos cabanos: entre as tomadas das vilas e o viver na natureza amazônica (1835-1840)<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh26iMqrESMtEk2_oacnxIPqKEv_OZdqz1rPiXFErmQQ27CjRqIVo7olc8k84RKrqS-MCqkmUA0f2BZUXpbGkv_DhT5sLOAiwGHiVd_F2GS7EoaUD4a9reIh7MChPFL06NeV_MXVY0Kd_jx/s1280/cabanagem.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="1280" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh26iMqrESMtEk2_oacnxIPqKEv_OZdqz1rPiXFErmQQ27CjRqIVo7olc8k84RKrqS-MCqkmUA0f2BZUXpbGkv_DhT5sLOAiwGHiVd_F2GS7EoaUD4a9reIh7MChPFL06NeV_MXVY0Kd_jx/s320/cabanagem.jpeg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div style="text-align: justify;">A Cabanagem é um dos episódios mais importantes da História da Amazônia. Os personagens humanos sempre estiveram no centro das discussões dessa temática. No entanto, a natureza é um elemento indispensável para ampliarmos nossa compreensão sobre esse capítulo da história. À convite do GRHIN, a profa. Magda Ricci (UFPA), uma das principais pesquisadoras desse tema, abordará a dimensão ambiental do movimento cabano na aula de abertura da disciplina 'História da Amazônia Oitocentista'.</div></div><p></p><p>Dia 05 de agosto, quinta-feira, às 15h30 pelo canal Historix no link <a href="https://youtu.be/2omuihyCYwM">https://youtu.be/2omuihyCYwM</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0