terça-feira, 26 de junho de 2012

SERINGAL: exposição no BASA

O Banco da Amazônia, através de seu Espaço Cultural, convida para a abertura da exposição:

“SERINGAL “ Banco da Amazônia 70 Anos

Para comemorar os 70 anos do Banco da Amazônia (1942-1912), foi escolhido um momento único de sua história. A homenagem a uma das mais antigas e importantes casas bancárias do Brasil vem pelas mãos de um artista.
Em 1957, Candido Portinari criou um mural para a nova sede que seria construída para o Banco de Crédito da Borracha, atual Banco da Amazônia. A obra, que nunca saiu do papel, hoje pertence ao Museu de Arte de Belém na forma de um raro estudo em óleo sobre cartão. A mostra, com a parceria da Fundação Cultural de Belém e do Museu de Arte de Belém, que gentilmente emprestou a obra, também cumpre divulgar uma das mais significativas coleções de arte da cidade. O Banco da Amazônia, cumprindo seu papel de agente social e de desenvolvimento regional, tem a honra de trazer aos cidadãos da Amazônia o traço e as cores de nosso mais conhecido pintor. Com isso, prestam à toda a comunidade o acesso à cultura e à arte como um bem fundamental da vida e ao conhecimento da história, do passado e do presente.

Exposição “SERINGAL” Banco da Amazônia 70 Anos
Local: Espaço Cultural Banco da Amazônia
Abertura: 05 de julho de 2012 à 19h
Período : de 06 a 31 de julho de 2012
Visitação: 8:30h às 17:30h

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Vândalos do apocalipse e outras histórias: lançamento do livro de Aldrin Figueiredo

Lançamento do livro VÂNDALOS DO APOCALIPSE E OUTRAS HISTÓRIAS: ARTE E LITERATURA NO PARÁ DOS ANOS 20. (vencedor do prêmio Vicente Salles, de ensaio, do Instituto de Artes do Pará) de autoria do professor Dr. Aldrin Moura de Figueiredo (UFPA).

Nesta Sexta-Feira, dia 22 de junho de 2012, 19 horas, no Instituto de Artes do Pará (Praça Justo Chermont, 236, ao lado da Basílica de Nazaré).

Sentados da esquerda para direita, estão Paulo de Oliveira, o pintor Euclides Fonseca e Edgar Souza Franco. De pé (na mesma ordem) Clovis de Gusmão, Farias Gama, Bruno de Menezes e De Campos Ribeiro... parte central do grupo dos Vândalos do Apocalipse.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Criação do GT de História Ambiental

Abaixo, publicamos a Carta que recebemos via e-mail, pois acreditamos que boa parte dos amigos que visitam nosso blog estão envolvidos com a pesquisa na perspectiva da história ambiental:

Carta Aberta: criação do Grupo de Trabalho de História Ambiental.
A História Ambiental, entendida como o estudo das inter-relações entre os seres humanos e a natureza de uma perspectiva histórica, tem passado por uma ampliação em todo mundo. A criação da Sociedade Latino Americana e Caribenha e História Ambiental – SOLCHA – em 2006 foi um importante marco em tal desenvolvimento. (http://solcha.uniandes.edu.co/index.php).

No Brasil há uma produção crescente, todavia as experiências dos colegas colombianos e mexicanos apontam que poderíamos ganhar muito com uma melhor articulação entre os pesquisadores que se identificam com a História Ambiental.

Isto posto, propomos a criação de um Grupo de Trabalho – GT. – de História Ambiental no âmbito da Associação Nacional de História – ANPUH. Já temos condições para tal conforme o exigido no Regimento Interno da ANPUH. Somos um conjunto de pesquisadores que se propõe “a trabalhar certo eixo temático em caráter contínuo”. Embora não tenhamos definido formalmente um “programa de atividades”, que “pode incluir debate, pesquisa, produção”, temos participado nos simpósios da ANPUH e começamos a organizar simpósios de História Ambiental, como o Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações (UFSC – Florianópolis) ocorrido em setembro 2010, entre outros eventos. O estabelecimento de um programa de atividades que amplie as nossas ações em conjunto para além dos debates que vem acontecendo nos simpósios da ANPUH só virá a contribuir com o amadurecimento da História Ambiental feita no Brasil.

De forma alguma tal proposta quer negar o caráter intrinsecamente interdisciplinar da História Ambiental, trata-se apenas de uma questão prática de aproveitar a infra-instrutora oferecida pela ANPUH e do fato de haver, faz anos, Simpósios Temáticos na área de História Ambiental que já são pontos de encontro dos pesquisadores no Brasil.
As normas para constituição de um GT estabelecem que eles devem ser constituídos primeiro no ambiente estadual. Desta forma o GT deve ser constituído de baixo para cima, a partir da auto-organização dos praticantes da História Ambiental no âmbito dos vários estados, sendo os encontros estaduais da ANPUH em 2012 um bom momento para tal organização Consideramos, portanto, que nos encontros estaduais da ANPUH a acontecerem em 2012, cada sessão deveria discutir a sua organização e efetivá-la como determinado pelo Regimento Interno, abaixo copiado. Com isso será possível até 2013, no XXVII Simpósio Nacional de História, a reunião de um GT Nacional que faça um plano de trabalho que busque a sinergia nas pesquisas, eventos, grupos de pesquisa em História Ambiental no Brasil, melhorando nossa parcela de contribuição para pensar um futuro ecologicamente sustentável e socialmente justo.

O desafio está lançado.
Saudações a todos os colegas.
Dora Shellard Corrêa – UNIFIEO – pdscor@uol.com.br
Ely Bergo de Carvalho – UFMG - SOLCHA – carvalho2010@yahoo.com.br
Eunice Sueli Nodari - UFSC
Gilmar Arruda - UEL
Haruf Salmen Espindola – UNIVALE
José Augusto Pádua - UFRJ
Paulo Henrique Martinez – UNESP
REGIMENTO INTERNO

DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE HISTÓRIA – ANPUH
CAPÍTULO III – DOS GRUPOS DE TRABALHO
ARTIGO 8º - Os Grupos de Trabalho (GTs) consistem em conjuntos de pesquisadores que se propõem a trabalhar certo eixo temático em caráter contínuo, definindo para isso um programa de atividades que pode incluir debate, pesquisa, produção, bem como a participação nos simpósios da ANPUH.
§ 1º - Os GTs serão coordenados por um associado da ANPUH com título de doutorado, concedido, ou revalidado ou reconhecido por entidade devidamente registrada perante o Ministério da Educação, escolhido bianualmente pelos membros do Grupo, preferencialmente em reunião realizada durante o Simpósio Nacional. Ao coordenador do GT caberá:
a. Organizar o GT, acadêmica e administrativamente;
b. Elaborar o plano de trabalho do GT;
c. Divulgar as atividades do GT;
d. Elaborar relatórios de atividades, base do credenciamento do Grupo junto
à ANPUH.
§ 2º - Os GTs deverão, necessariamente, se organizar no interior de pelo menos 2 (duas) Sessões Estaduais e incluir pesquisadores de, no mínimo, 3 (três) instituições diferentes de ensino e pesquisa na área de História.
§ 3º - Os GTs deverão apresentar, para seu reconhecimento, uma participação regular nos eventos da ANPUH, seja em âmbito estadual, seja em âmbito nacional. § 4º - Os GTs estarão abertos à participação dos associados da ANPUH.
§ 5º - Os GTs deverão se credenciar junto à ANPUH Nacional mediante a apresentação de relatório circunstanciado do qual conste:
a. Definição de seus objetivos e relevância acadêmica do tema do GT/
b. Relatório circunstanciado da formação e das atividades já desenvolvidas
pelo Grupo;
c. Relação dos participantes e perfil profissional dos mesmos.
§ 6º - O credenciamento dos GTs deverá ser renovado pela Diretoria Nacional a cada quatro anos, mediante a apresentação, por parte do Coordenador, de novo relatório circunstanciado com os mesmos itens previstos no parágrafo anterior.
Ver: http://www.anpuh.org/download/download?ID_DOWNLOAD=576

terça-feira, 19 de junho de 2012

A natureza na música de Chico Buarque

Hoje é aniversário de Chico Buarque, e para darmos os parabéns nossa postagem de hoje trás duas canções desse importante artista brasileiro. Uma delas já avisava aos pássaros " Te esconde colibri / Voa, macuco / Voa, viúva/ Utiariti / Bico calado / Toma cuidado / Que o homem vem aí / O homem vem aí O homem vem aí " (Passaredo).


Com Milton Nascimento, Chico descreveu com poesia a fartura da Terra, a alimentação, a agricultura em "O Cio Da Terra" (Milton Nascimento / Chico Buarque)


Debulhar o trigo /Recolher cada bago do trigo /Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão /Decepar a cana /Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel /Se lambuzar de mel
Afagar a terra /Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação/ E fecundar o chão

Essas duas canções nos fazem, de maneira agradável, refletir nos diferentes tipos de interação, reação, aproveitamento e dependência que o homem estabelece com o meio natural. Parabéns Chico Buarque!

Theodoro Braga: vida e obra

Mesa redonda com os professores doutores Aldrin Figueiredo e Edilson Coelho (Universidade Federal do Pará), na sala de ofícinas da Galeria Theodoro Braga Gtb, no subsolo do CENTUR, nesta quarta-feira, dia 20/6, às 19h. Todos convidados, entrada livre. (parte das comemorações dos 140 anos do nascimento do pintor - 1872-1912).

segunda-feira, 18 de junho de 2012

RHBN entrevista José Augusto Pádua

O professor José Augusto Pádua (UFRJ) foi entrevistado pela Revista de História da Biblioteca Nacional e o conteúdo dessa conversa está publicada na edição deste mês (junho 2012). O professor falou da centralidade do Brasil nas discussões sobre o meio ambiente “O Brasil é um país central na discussão ambiental global”.

O professor Pádua aborda o princípio dos estudos de História Ambiental e como a perspectiva ecológica passou a ser tratada também em outras disciplinas como a Economia e a Sociologia. Também destaca os autores que, em sua opinião, foram pioneiros nesse tipo de pesquisa e como essas abordagens influenciaram a discussão ambiental.

Pádua também destaca a criação do Parque Nacional da Tijuca e Mata Atlântica, temas pesquisados por ele. Analisa a importância da História Ambiental para o cenário político ecológico que o mundo atravessa e o papel do Brasil nesse contexto.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Indústria botânica: palestra da prof. Teresa Cribelli

O Núcleo de História Rural da UFF e o Laboratório de História e Ecologia da UFRJ estão organizando a palestra:

INDÚSTRIA BOTÂNICA: EXIBIÇÕES FLORESTAIS NA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DA FILADÉLFIA, 1876

com a Professora Teresa Cribelli, da Universidade do Alabama.

A palestra, seguida de debate, acontecerá no dia 14/6, quinta-feira, às 14:00

Local: Sala 227 do Instituto de História da UFRJ, Largo de S. Francisco de Paula 1 (mesmo prédio do IFCS).

terça-feira, 12 de junho de 2012

A natureza nas obras de Eliseu Visconti (parte 1)

Não vou me demorar me desculpando nem avisando das minhas limitações quanto a análise da obra de Eliseu Visconti. Então, quero dizer que pretendo publicar aqui fotografias que eu mesmo tirei da exposição "A modernidade antecipada" no Museu Nacional de Belas Artes.

Pretendo destacar como Eliseu Visconti, mestre do Modernismo, retratou a natureza em alguns de seus quadros. Trata-se mais de um exercício que gostaria de fazer em alguns posts a partir de hoje.

A obra "Travessura" retrata um garoto trepando em uma árvore carregada de frutos, no qual podemos apreciar a sensibilidade com que 0 autor registra esse momento de todo menino.


Outras duas obras que trago aqui são intituladas "Trigal", o ser humano está ausente no quadro e podemos apreciar a percepção do autor sobre um campo de trigo que em primeiro plano destaca delicadas flores. Ao fundo, na linha do horizonte, algumas árvores são projetas como manchas. Para Visconti, a natureza parece não ser copiada, apenas se retira dela uma indicação para dar realidade a flor, as árvores e os frutos.

Como já podemos perceber neste primo posto, a obra de Visconti apresenta uma relação estreita com a natureza e a paisagem, seja representando uma ação do homem em interação com plantas e animais ou apenas uma paisagem sem a presença do homem. Vale destacar que o quadro "Trigal", apesar da ausência do ser humano compondo o quadro, ele está presente quando pensamos que o campo de trigo é uma interferência humana.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Vídeos sobre História Ambiental

A SOLCHA (Sociedade Latino Americana de História Ambiental), em sua página no Facebook, publicou alguns vídeos (alguns apenas áudios) com entrevistas de importantes pesquisadores de história ambiental. Confira:






quinta-feira, 7 de junho de 2012

Prof. Claudia Leal e o acervo fotográfico Robert West

No dia 17 de Maio, no Laboratório de História e Ecologia da UFRJ, a professor Claudia Leal (na foto, sentada) apresentou sua pesquisa intitulada Liberdad en la selva. A professora Cláudia (Ph.D. Geography, University of California, Berkeley; Associate professor, Department of History, Universidad de los Andes, Bogotá; 2012 Fellow, Rachel Carson Center for Environment and Society, Munich) destacou o papel da economia extrativa na Colômbia e a relação daquela sociedade com os recursos naturais no período pré-industrial.

Dentre outras questões, a Dr. Cláudia Leal analisou a presença de uma paisagem humanizada na Colômbia e a relação entre racismo e determinismo ambiental. Salientou que na região pesquisada não havia quilombos. Destacou como a quantidade de chuva foi importante para manter a selva, já que era difícil a combustão de materiais.

O ponto alto, na minha opinião, foi quando a professora Claudia Leal nos deu a conhecer o acervo fotográfico Robert West que nos possibilita apreciar fotografias da paisagem colombiana, as gentes daquele lugar e muitos outros tipos de imagens.

Para acessar o acervo fotográfico click aqui
Para ler o trabalho de pesquisa da professor Claudia Leal click aqui

terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia do Meio Ambiente


Hoje é o Dia do Meio Ambiente. Não sei se um dia o teremos todo, mas quero dar os parabéns àqueles que em suas pesquisas não negligenciam o fator ambiental.

A data
Em 1972, na  conferência das Nações Unidas, que reunia 113, além de 250 organizações não governamentais, a a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

Em comemoração por esse dia, uma tirinha do Calvin e Haroldo, você concorda com ele?