segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A utilização de mapas em pesquisas históricas (minicurso)


A utilização de mapas em pesquisas históricas


Coordenador(es): Maria Gabriela de Almeida Bernardino (doutoranda - ppghcs-coc-fiocruz), Rodrigo Aragão Dantas (doutorando(a) - fiocruz/coc)

Data: 08-10 de Agosto de 2016

Local: O evento será realizado no Instituto Multidisciplinar, no Campus Nova Iguaçu da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Faz parte do XVII Encontro de História, promovido pela Anpuh-Rio.

Ementa: A utilização dos mapas em pesquisas históricas é um recurso em ascensão no meio acadêmico, e a maioria das pesquisas neste campo compartilha duas perspectivas teórico-metodológicas: a documentação cartográfica como fonte de conhecimento histórico e a cartografia como instrumento crucial no processo histórico de formação territorial (KANTOR & PICOLOTTO, 2009). Portanto, discutiremos nesse mini-curso a inserção de mapas em pesquisas, tendo em vista que este instrumento pode enriquecer consideravelmente uma investigação histórica. Ao propor tal objetivo, além de abordamos o uso de mapas de forma considerada convencional, estaremos atentos à utilização dos Sistemas de Georreferenciamento (SIG) Histórico enquanto possibilidade de análise das fontes históricas. 

O conceito sobre o que é o Sistema de Informação Geográfica na história , não é unânime, contudo é consenso que as inovações trazidas pelo SIG estão relacionadas com a criação, manipulação, visualização e análise de banco de dados geográficos. (REBELATTO & FREITAS, 2011) Seu impacto está associado a possibilidade de visualização e interação com o objeto histórico estudado, características significativas se levarmos em consideração o interesse do público atual. Ao permitir integrar dados que se conectam através de características espaciais, o uso do SIG “ tem-se mostrado uma boa ferramenta analítica para historiadores, especialmente, em pesquisas que possuem um grande volume de informações georreferenciáveis”.
Sendo assim, procuraremos no mini-curso, debater as possibilidades do trabalho histórico com as fontes cartográficas juntamente com a análise e manipulação de dados georreferenciaveis através do SIG objetivando a tradução das informações em mapas.
Programa: 1- O mapa como fonte histórica
A primeira etapa discutirá a utilização do mapa como fonte histórica. A ideia é de que o mapa não apareça, simplesmente, como figura ilustrativa e sim, como objeto sujeito a suscitar questões que enriqueçam a pesquisa científica. 
Nos apropriaremos de Harley (2005) para pensar o mapa como elemento parcial e fruto de interesses pessoais e/ou políticos. Também iremos abordar pesquisas em história da cartografia a fim de entendermos como o mapa foi utilizado e problematizados por historiadores em seus respectivos trabalhos.

2- O Uso de Sistemas de Informações Geográficas na História 
- Teoria e metodologia do SIG
-Uso de novas tecnologias na pesquisa Espacial voltada para História 
- Possibilidades de criação, visualização, manipulação e análise de bancos de dados geográficos na História 

3-Modelos de uso do SIG em Pesquisas Históricas
Nesta aula, iremos abordar exemplos de como o Sistema de Informação Geográfica é utilizado em pesquisas históricas:
- SIG e história da cartografia
- SIG e as viagens de exploração científicas
- SIG e história da saúde: Mapeando as praticas de cura 
- SIG e história do tráfico: Mercado de escravos e seus deslocamentos
- SIG e história do trabalho: Interações dos trabalhadores manuais e suas redes de sociabilidade

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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

V Jornada de Estudos Coloniais

Com o intuito de comemorar e refletir sobre o quarto centenário de Belém, discentes e egressos do Programa de Pós-Graduação em História (PPHIST) realizam, na próxima terça-feira, 12 de janeiro, a primeira etapa da V Jornada de Estudos Coloniais, no Museu de Arte Sacra do Pará, das 14h às 18h. O evento ocorrerá em outros momentos ao longo de 2016, sempre aludindo à fundação da cidade e sua época colonial.

Para o doutorando do PPHIST e um dos organizadores, Raimundo Neves Neto, a comemoração dos 400 anos de Belém é um momento ideal para repensar e revisitar sua história. “Hoje, muitos andam pelo centro histórico sem entenderem a dimensão daqueles prédios para além da pedra, sobretudo aquela praça onde está o Forte do Castelo, o Museu de Arte Sacra e a Catedral, e todas as dinâmicas específicas da região, como os rios e as drogas do sertão. Não podemos virar as costas para o nosso passado”, opina.

Assim, na primeira etapa da jornada, uma palestra e uma mesa-redonda abordarão a fundação de Belém e a questão religiosa na cidade durante o período colonial. A palestra de abertura será proferida pelo professor doutor Alírio Cardoso, docente da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e referência em século XVII para o antigo Estado do Maranhão e Grão-Pará. Já a mesa-redonda, mediada pelo vice-coordenador do PPHIST, Rafael Chambouleyron, será composta pelos discentes do programa, Raimundo Neves Neto, Frederick Matos e João Antônio Lima, falando sobre patrimônio jesuítico, Capuchos da Piedade e Santo Ofício na Amazônia.

Para participar da programação, basta chegar ao Museu de Arte Sacra com meia hora de antecedência e pagar uma taxa de cinco reais. Certificados serão entregues ao fim da mesa-redonda. Para saber mais, é só acessar a página do evento no Facebook.

Jornada – O evento surgiu em 2008, pela iniciativa de alunos da graduação em História, objetivando congregar pesquisadores que se debruçam sobre o período colonial na Amazônia. A primeira edição debateu o quarto centenário de nascimento do Padre Antônio Vieira, justamente no Museu de Arte Sacra, antiga Igreja-Colégio dos padres jesuítas, para onde a jornada retorna em 2016.

De lá para cá, os então graduandos já são mestres, doutorandos, professores e chefes de departamento de instituições como Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) e Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), mas mantêm a tradição de realizar a jornada, ao lado dos graduandos da atualidade. A próxima etapa do evento em 2016 está prevista para maio, com programação mais extensa, ainda em definição.

Serviço:
V Jornada de Estudos Coloniais
Dia: 12 de janeiro de 2016
Hora: 14h às 18h
Local: Museu de Arte Sacra do Pará (Igreja de Santo Alexandre)
Valor: R$ 5,00
Mais informações na página do evento no Facebook.
Haverá emissão de certificados.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Belém do Pará: história, cultura e cidade (lançamento)

Dia 7 de janeiro, às 18:30, na Casa das Artes (antigo IAP), ao lado da Basílica de Nazaré, na capita paraense, ocorrerá o lançamento do livro Belém do Pará: História, Cultura e Cidade - Para além dos 400 anos. O livro é organizado pelas professoras Maria de Nazaré Sarges e Franciane Gama Lacerda, com a participação dos pesquisadores Aldrin Moura de Figueiredo, Ana Léa Nassar Matos, Maurila Bentes, Maíra Maia, Magda Ricci, Anna Carolina Abreu, José Maria Júnior, Edilza Fontes e Rosa Claudia Pereira. 

Os onze capítulos tratam de temas como a paisagem de Belém registrada por pintores dos séculos XIX e XX; a cidade vista pelo olhar do viajante registrado na obra de José Coelho da Gama Abreu, Barão de Marajó; o trabalho do engenheiro José Sidrim que elaborou a Planta do município de Belém durante a intendência de Antônio Lemos; os moradores como construtores da cultura urbana; os migrantes portugueses que vieram para a região no início da República; a epidemia da gripe Espanhola no contexto da primeira Guerra Mundial; o domínio cabano e as mudanças e transformações impostas pelos governantes após esse período; a década de 1880 com destaque para o processo de modernização, suas contradições e a presença do maestro Carlos Gomes; a representação de Belém na obra de Dalcídio Jurandir e os aspectos das trajetórias dos homens agraciados com o título de os “Historiadores da Cidade”, como Ernesto Cruz, Augusto Meira e Carlos Rocque e, por último, o artigo que observa a forma como os estrangeiros apreenderam a cidade, tanto do ponto de vista narrativo, quanto visual, durante o período de 1840 a 1890. 

Esta iniciativa já é parte das atividades do Programa de Pós-Graduação em História Social da Amazônia da UFPA e suas linhas de pesquisa nos debates em torno dos 400 anos de Belém. No lançamento o livro será vendido a 30 reais e poderá ser autografado pelos autores. Todos convidados!

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Evolução histórica de Belém do Grão-Pará: nova edição

Nesta terça, dia 5/1, às 19h, no Atrium Hotel Quinta Quinta das Pedras, na Rua Dr. Assis, 834, ao lado do Arsenal de Marinha, em Belém do Pará, ocorrerá o lançamento do livro Evolução Histórica de Belém do Grão-Pará, de Augusto Meira Filho, numa segunda edição revista, ampliada, sob a coordenação de seus filhos.

O prof. Dr. Aldrin Figueiredo participa com uma introdução sobre a memorialística de Meira Filho, juntamente com Elna Trindade, que escreveu um texto sobre o autor e Marcio Meira que fez um texto biográfico de seu pai com o auxílio de seus irmãos. Nas palavras de Aldrin, "esse não é somente mais um dos belos e importantes presentes que a cidade de Belém irá ganhar nas comemorações do seu quarto centenário, e sim um documento importante de fortuna crítica e histórica da capital do Pará".

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Uma biografia de José Lutzenberger: defesa da tese de Elenita Malta

Elenita Malta convida para a defesa de sua tese:

Título da tese: "A ética da convivência sustentável: Uma biografia de José Lutzenberger"
Orientação: Prof. Dr. Benito Bisso Schmidt 

Banca avaliadora:
Dr. José Augusto Pádua (UFRJ)
Dra. Eunice Sueli Nodari (UFSC)
Dra. Carla Rodeghero (PPGH/UFRGS)
Dr. José Roque Junges (UNISINOS)

Data: 12 de janeiro de 2016
Horário: 14 horas
Local: Mini-auditório IFCH - Campus do Vale (UFRGS)

domingo, 3 de janeiro de 2016

Tecnologias, epistemologia e história ambiental: dossiê

O dossiê "Tecnologias, convergência epistemológica da complexidade" conta com artigo interessantes para quem se interessa na temática da História Ambiental, veja:

Dinâmica de Uso e Cobertura da Terra em Paisagem no Interior do Estado de São Paulo: Subsídios para o planejamento
Diego Peruchi Trevisan, Luiz Eduardo Moschini

Tipos de Colonização Agrária Dirigida nas Florestas Brasileiras: Exemplos históricos
Gerd Kohlhepp

Creation, Christians and Environmental Stewardship
Ken Gnanakan

Produtores de Inovação Tecnológica e Percepção de Impactos: O caso da RIDESA
Haihani Silva Passos, Fausto Miziar

A Educação Ambiental e a Formação de Professores
Aiany Ruth Silva de Assis, Manoel Rodrigues Chaves

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