domingo, 30 de março de 2014

Solcha adia prazo para envio de comunicações


La Sociedad Latinoamericana y Caribeña de Historia Ambiental, SOLCHA, se complace en convocar a su VII Simposio, que tendrá lugar en la ciudad de Quilmes, Buenos Aires, Argentina, del 15 al 18 de octubre de 2014. La organización del Simposio está a cargo del Centro de Estudios de la Argentina Rural de la Universidad Nacional de Quilmes.

Primer Circular – Convocatoria

Noticia importante:
Dado el interes de muchos colegas en la conformación de mesas temáticas, y con el objetivo de permitir una adecuada tarea en el armado de las mismas,  el Comité Organizador del Simposio decidió extender hasta el 15 de abril la convocatoria para la presentación de resúmenes, propuestas de mesas temáticas y posters.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Natureza rica, povos pobres? Recursos naturais, serviços públicos e bem-estar social por José Augusto Drummond

Natureza rica, povos pobres? Recursos naturais, serviços públicos e bem-estar social por José Augusto Drummond

Org. Dominichi Miranda de Sá

A equipe do projeto de pesquisa "Agricultura e Ecologia no Brasil (1938-1972)" (JCNE/FAPERJ) e o Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde (PPGHCS), da COC/Fiocruz, convidam para a palestra do Prof. José Augusto Drummond, na próxima quarta-feira, 26 de março de 2014, às 10h.

Professor do Centro de Desenvolvimento Sustentável (CDS) da Universidade de Brasília, Drummond é formado em Ciências Sociais pela UFF, M. Sc. em Environmental Science pela The Evergreen State College, Olympia, Washington (EUA) (1988), Ph. D. em Land Resources pela University of Wisconsin, Madison (EUA) (1999) e realizou Pós-doutorado na Colorado State University, Fort Collins, Colorado (EUA) (2011). 

Diretor da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ambiente e Sociedade (gestão 2012-2014), autor de vários livros, capítulos e artigos científicos, no Brasil e no exterior, dedica-se aos temas de políticas públicas e dos recursos naturais; desenvolvimento sustentável; usos e conflitos em torno dos recursos naturais; políticas ambientais; Amazônia; unidades de conservação e história ambiental. Parte de suas publicações está disponibilizada na íntegra, em formato PDF, em http://brasilia.academia.edu/JoseDrummond

Data: 26 de março de 2014
Horário: 10 horas
Local: PPGHCS, sala 405 do Prédio Expansão da Fiocruz | Avenida Brasil, 4036 – Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ
Mais informações: (21) 3882-9095 e historiasaude@coc.fiocruz.br

quarta-feira, 19 de março de 2014

O mapa que inventou o Brasil


No dia 19 de março, quarta-feira, o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) dará início ao Encontro com a História de 2014, às 14h, com a palestra “O mapa que inventou o Brasil”, que será proferida pela professora Junia Ferreira Furtado, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O evento acontecerá no Auditório do Prédio Anexo do MAST, Rua General Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão. A entrada é gratuita. Os interessados poderão acompanhar a transmissão, em tempo real, pelo site www.mast.br.

terça-feira, 18 de março de 2014

Mini curso sobre biografias tratará de história ambiental

A professora Elenita Pereira é especialista no tema História Ambiental e ministrará um mini curso na Anpuh regional do Rio Grande do Sul, no qual as discussões envolvendo a história ambiental fará parte do conteúdo. Conheça o programa do curso a seguir.

Minu curso 004 Biografia e história: modos de usar

Coordenador(es): Elenita Malta Pereira (Doutorando(a) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul), JOCELITO ZALLA (Doutorando(a) - Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Ementa: Este mini-curso se propõe a realizar uma breve introdução aos usos do biográfico na disciplina histórica. Objetiva-se, com isso, mapear tanto a história da biografia histórica como as possibilidades heurísticas do gênero para o fazer historiográfico, através da abordagem de questões teórico-metodológicas chave na área e da análise de produção brasileira recente. Dessa forma, busca-se apresentar elementos e tópicos fundamentais para o iniciante na prática de pesquisa e escrita em biografia histórica e para qualquer historiador interessado nas discussões pertinentes às grafias de vida.
Programa: Primeiro dia:1. História das práticas biográficas e o campo historiográficoHistória do gênero biográfico e suas intersecções com a disciplina histórica. Usos da biografia nos séculos XIX e XX (da personagem ao agente histórico).Segundo dia:2. Biografia e história: problemas e possibilidadesQuestões teórico-metodológicas na escrita biográfica: sujeito x sociedade, a ilusão biográfica, coerência e multiplicidade do eu, escritas e práticas de si, sujeito representativo/excepcional, projeto e campo de possibilidades.Terceiro dia: 3. A produção recente no Brasil: exercícios de pesquisa e escritaAnálise de produção biográfica selecionada na historiografia das últimas décadas (livros, teses e dissertações). Usos da biografia nos diversos domínios da História: biografia e movimento operário, biografia e história intelectual, biografia e escravidão, biografia e história ambiental, biografia, memória e identidades coletivas.

terça-feira, 11 de março de 2014

Pompeia: à sombra de um poder maior

Escondida durante 1600 anos, a cidade italiana de Pompéia foi reencontrada no ano de 1599, quando realizavam escavações para o desvio de um rio. Por conta de uma grande erupção do Vulcão Vesúvio, Pompéia e Herculano foram encobertas e destruídas por uma chuva de cinzas, o que nos possibilita hoje conhecer inúmeras cenas do cotidiano daquela civilização.


Trágico e curioso, o fim dessa cidade motiva o enredo do filme "Pompeia", que tem recebido duras críticas principalmente daqueles que procuram nas películas uma "História Fiel e Verdadeira", que sabemos estar ausente até mesmo de muitos livros escritos por historiadores. Longe de querer defendê-lo, parece-me claro que é um baita blockbuster, produzido para divertir através de cenas de ação, efeitos especiais e romance. 

O que me motivou a escrever sobre o filme foi uma frase que acompanha o título nos cartazes publicitários que anunciam ao público o romance: "Um império à sombra de um poder maior". Eles poderiam ter colocado algo do tipo: "o amor em erupção". Brincadeiras à parte, isso nos chama atenção para a importância de contarmos a história considerando os elementos não humanos, os fenômenos naturais, ou como quisermos chamar esses acontecimentos imponderáveis que enriquecem a narrativa sobre o passado.

O último dia de Pompeia, de Karl Bryullov (1830-33)
O filme acaba apresentando em certa medida as relações estabelecidas entre aquela sociedade e o vulcão, por exemplo a dimensão religiosa, como um deus adormecido que possui sentimentos e vontades, que fertiliza o solo e concede riqueza aos moradores ao redor. Podemos pensar também no risco que os humanos decidem correr ao longo do tempo, ainda hoje isso se repete em lugares como o extremo oeste estadundense, onde é sabido haver risco de um grande terremoto, áreas de morro em algumas cidades do Estado do Rio de Janeiro, como Petrópolis, onde as chuvas causam deslisamentos ou tantas outras cidades litorâneas.

Não vou dizer que os publicitários do filme tiveram sensibilidade para escrever a frase, mas digo que foram felizes em perceber a imponência da cidade de Pompéia no período em que era uma região rica economicamente e sua vulnerabilidade diante de "poderes maiores". Que tal estarmos atentos, ao escrevermos sobre o passado, nessas relações entre humanos e o mundo natural, mesmo que não pareçam tão trágico como foi em Pompéia. Que tal perceber nossa vulnerabilidade e o imponderável em nossa vida cotidiana?

quinta-feira, 6 de março de 2014

A conquista continua: o oceanário de Lisboa

As relações entre os humanos e isso que podemos denominar de natureza produz uma série de reflexões. Ao visitarmos as instalações do Oceanário de Lisboa, não podemos deixar escapar a oportunidade de registrar o que isso nos fez pensar a respeito desse tema fascinante: a dominação da água.


A história de Portugal não pode ser entendida deixando de lado a relação que esta civilização estabeleceu com o mar. Ao meu ver, parece ser essa a chave para entender a importância dessa construção para nação portuguesa. Ao lado dos aquários encontramos versos alusivos ao mar, reflexões sobre os oceanos como lugar para ser conhecido pelos humanos.

A grandiosidade dos tanques onde encontramos os peixes e as aves parecem representar essa tradição ibérica em conquistar o além mar, em dominar o desconhecido dos oceanos, e agora, esses segredos não são mais os caminhos das índias e sim o desvendar dos organismos marinhos, a reprodução dos moradores das profundezas  do oceano.


 A domesticação da água e da natureza marinha parece explicar um pouco o Oceanário de Lisboa. Quis pensar convosco, caro leitor, como essas grandes construções estão carregadas de significado, e ao entendermos as relações que determinada sociedade estabeleceu ao longo do tempo com a natureza pode explicar muitas de suas ações.