Fotografias da natureza

A mostra 'Fotógrafos da natureza' esteve em exposição no Jardim Botânico do Rio de Janeiro durante o mês de Agosto. É resultado de um concurso de jovens fotógrafos. Já publicamos aqui algumas fotos, inclusive a vencedora do concurso. O post de hoje são outras fotos dessa exposição que tem como protagonista a natureza.

Cada vez que voltamos nossos olhos para esse tipo de arte, valorizamos em alguma medida essas outras criaturas, tão merecedoras de bem estar quanto nós.

Dentre todas as fotografias, as que mais me chamaram atenção fora as que privilegiaram a relação da natureza com a urbanização ou as coisas da urbanidade. Encerro o post com elas:

Aqui, nenhuma análise sobre as fotografias, pensei que minhas palavras se tornariam tão dispensáveis que resolvi apenas compartilhar com quem talvez você não teve a oportunidade de visitar a exposição.

ST História e Natureza na ANPUH-MA: resultados

Na semana passada estive coordenando o Simpósio Temático 10 História e natureza: arte, política e sociedade no V Encontro Estadual de História do Maranhão em São Luis. Reunimos trabalhos que de alguma forma consideram em seus argumentos o meio ambiente, a foto mostra os colegas que participaram do ST.

Apresentei parte da pesquisa que desenvolvo sob o título DEFLUMINE AMAZONUM: política, ciência e natureza na Amazônia colonial, no qual analiso os relatos do astrônomo italiano Angelo Brunelli e sua experiência no Vale Amazônico.

Também assistimos a comunicação de Mariza Bezerra sob o título “O MAXIMO BEM ESTAR COM MINIMO DISPENDIO”: discursos sobre Higiene e proteção ao Meio Ambiente sob a ótica de Palmerio Cantanhede no início do século XX, no qual ela discutiu as observações desse homem de ciência - Palmerio Cantanhede sobre a cidade de São Luis, trabalho rico que dialoga com a História da Saúde.

Também contamos com a participação de Layla Vieira proferindo a comunicação O SERTÃO MARANHENSE NA REPÚBLICA: a ‘Guerra do Léda’ e a geopolítica do Sul do Maranhão. Essa pesquisa, dentre outros aspectos, procura demonstrar como o conhecimento da região do sul do Maranhão por parte grupo contrário ao governo central de São Luis foi fundamental para sua sobrevivência e o acirramento do conflito político.

Saímos empolgados com o resultado, debatemos possibilidades e trocamos experiências enriquecedoras para todos sobre essa perspectiva de analisar o passado levando em consideração o mundo natural.

O sertão e o indivíduo em "À beira do caminho"

Recomento o filme "À beira do Caminho". O trailer acima não destaca o que me fez escrever o post de hoje, mas...vamos lá. O filme de Breno Silveira valoriza a geografia brasileira de forma muito agradável. As chapadas, caatingas, serrados e rios compõem o cenários desse belo drama.

O filme: Após um grande trauma, o caminhoneiro João (João Miguel) resolve cruzar o Brasil e nunca mais voltar a sua cidade natal. Ao dar carona a um menino, que procura encontrar o pai, João embarca numa viagem que mudará o destino dos dois.

A trilha do filme, com músicas de Roberto Carlos, também é outro ponto alto do drama. As entradas nas pequenas cidades, a diversão desse Brasil pouco visto na tela emociona ao contar a história do simples, do que acontece no dia-a-dia. Um Brasil profundo é apresentado e um sutil diálogo com a grande metrópole faz parte da trama. Vale a pena assistir!

Mini-curso: História da Ciência em documentos coloniais:

Estão abertas as inscrições para o mini-curso História da Ciência em documentos coloniais: métodos e fontes de pesquisa como parte do IV Encontro Internacional de História Colonial

Proponentes:

Wesley Oliveira Kettle (Doutorando, Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Diego Ramon Silva Machado (Doutorando, Casa de Oswaldo Cruz – Fiocruz)

04,05 e 06 de Setembro de 2012
Local: Universidade Federal do Pará

Para ler a ementa e o conteúdo completo click aqui

Conteúdos:

1) O campo da História da Ciência

a) Autores e conceitos da História da Ciência

b) Revolução Científica: continuísmo ou descontinuísmo?

c) Uma História Social da Ciência

2) A produção de conhecimento na colônia

a) Relações entre ciência e política na Colônia

b) Tecnologia e o mundo natural na Colônia

c) Ciência e Iluminismo

3) Problemas de História da Ciência nos documentos coloniais

a) A produção de conhecimento nos documentos coloniais

b) Propostas de pesquisas em História da Ciência no mundo ibero-americano

ST Natreza, memória e trabalho: III Seminário Internacional de História e Historiografia

O Seminário Internacional de História e Historiografia, em sua terceira edição, ocorrerá em Fortaleza, nos dias 01, 02 e 03 de outubro de 2012. Acesse o site do evento para mais informações clicando aqui

Destaco o Simpósio temático

8. Natureza, memória e trabalho

Coordenação: Kênia de Souza Rios (UFC), Eurípedes Antonio Funes (UFC) e Leila Mourão (UFPA)

Este Simpósio tem a intenção de por em discussão as possíveis articulações entre Natureza, Memória e Trabalho. Interessa- nos, portanto, propor a construção de uma reflexão que leve em conta as várias transformações da paisagem, bem como as diferentes apropriações de uma ideia de natureza que não se limita a um território esvaziado, ou para usar a expressão de Alain Corbin, ao “Território do Vazio”. Ou melhor, nosso entendimento parte do pressuposto de que a natureza é uma necessária relação com a cultura, de modo que o nosso estudo deve dar conta de uma certa composição cultural em face da conexão com aquilo a que chamamos natureza. Vale, portanto, alimentar o debate sobre a natureza/cultura não como uma polaridade mas como uma condição histórica intrínseca com infinitas possibilidades de combinações. O que abre o leque de estudos adequados a esta ementa, uma vez que pesquisas que articulem a ideia de natureza em diferentes grupos e tempos históricos, sejam a partir dos trabalhos da memória oral ou mesmo registros escritos ou próprios da cultura material, estudos sobre o confronto/acordo entre ciência, técnica e natureza, relações entre natureza e trabalho ou outros temas que envolvam essas combinações fazem parte dessa reflexão nem sempre fácil entre Natureza, Memória e Trabalho.

Fotógrafos da natureza: exposição no Jardim Botânico

Imagens insólitas de animais na natureza ilustram a exposição da Veolia Water Fotógrafos da Natureza, competição de 2011 organizada pelo Natural History Museum de Londres e pela revista BBC Wildlife. As 79 imagens dos fotógrafos vencedores registram detalhes da beleza e da degradação do relacionamento entre os seres e o meio ambiente.

A fotografia ao lado, de Daniel Beltrá, foi a vencedora do concurso com o título "Existe vida depois do óleo".

A imagens estão expostas no Espaço Tom Jobim Jardim Botânico - Rio de Janeiro.

Veolia Water Fotógrafos da Natureza

Rio de Janeiro

Quando: 3 a 30 de agosto; de segunda a sexta, das 10h às 18h; sábado e domingo das 10h às 16h

Onde: Espaço Tom Jobim Jardim Botânico -- Rua Jardim Botânico, 1008 (dentro do Jardim Botânico do Rio de Janeiro-RJ)

Quanto: grátis

Mais informações: www.culturasub.com/veoliawaterfotografosdanatureza

Biopirataria no século XIX?: entrevista com Joe Jackson

Em entrevista a Lucas Mendes para o "Milênio" na Globo News, o professor Joe Jackson fala sobre Henry Wickman, um europeu como que sem perspectivas, tentando se dar bem no Novo Mundo, entregou à Inglaterra 70 mil mudas de seringueira, pondo fim a um dos capítulos mais prósperos da história do Brasil, conhecido como o ciclo da borracha, na segunda metade do século XIX.

Joe Jackson é autor de “O ladrão do fim do mundo – borracha, poder e império” (Editora Objetiva). Para ele, a borracha era tão importante quanto o petróleo é hoje, o que motivava a cobiça de muita gente disposta a encarar a vida na floresta, como o próprio Wickman.

Depois de expedições pela Nicarágua, o aventureiro se instalou com toda a família às margens do rio Tapajós, no Pará. A expedição o transformou em pioneiro da biopirataria quando decidiu contrabandear 70 mil sementes de seringueira para o Jardim Botânico de Londres, futuramente transplantadas para o Sudeste Asiático. O final dessa história? Vale a leitura do livro (Fonte: GloboNews).

Assista clicando aqui

O professor José Augusto Drummond resenhou a obra quando ainda não estava traduzida para o português. Com o título Aventuras e desventuras de um biopirata.