segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Biopirataria no século XIX?: entrevista com Joe Jackson

Em entrevista a Lucas Mendes para o "Milênio" na Globo News, o professor Joe Jackson fala sobre Henry Wickman, um europeu como que sem perspectivas, tentando se dar bem no Novo Mundo, entregou à Inglaterra 70 mil mudas de seringueira, pondo fim a um dos capítulos mais prósperos da história do Brasil, conhecido como o ciclo da borracha, na segunda metade do século XIX.

Joe Jackson é autor de “O ladrão do fim do mundo – borracha, poder e império” (Editora Objetiva). Para ele, a borracha era tão importante quanto o petróleo é hoje, o que motivava a cobiça de muita gente disposta a encarar a vida na floresta, como o próprio Wickman.

Depois de expedições pela Nicarágua, o aventureiro se instalou com toda a família às margens do rio Tapajós, no Pará. A expedição o transformou em pioneiro da biopirataria quando decidiu contrabandear 70 mil sementes de seringueira para o Jardim Botânico de Londres, futuramente transplantadas para o Sudeste Asiático. O final dessa história? Vale a leitura do livro (Fonte: GloboNews).


O professor José Augusto Drummond resenhou a obra quando ainda não estava traduzida para o português. Com o título Aventuras e desventuras de um biopirata.

Nenhum comentário: