segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Natureza, fronteiras e territórios: obra on line de Gilmar Arruda

A Editora da Universidade de Londrina está disponibilizando alguns títulos de obras esgotadas que você confere clicando aqui.

Dentre essas obras podemos destacar "Natureza, fronteiras e territórios" de Gilmar Arruda que reuni diversos textos na perspectiva da história ambiental, debatendo sobre as narrativas e imagens da transformação do mundo natural nos séculos XIX e XX. Além disso, é possível encontrar outras obras como "Educação ambiental como educação científica" e "Brasil rural contemporâneo".

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Conchas, corais, borboletas no Museu Nacional

O Museu Nacional da Quinta da Boa Vista inaugura na próxima segunda, 30 de setembro, a exposição permanente Conchas, Corais, borboletas, reabrindo duas galerias há mais de quatro anos fechadas ao público para revitalização. A exposição compreende as antigas mostras de Invertebrados e Entomologia inauguradas em 1960 e que nunca tinham passado por uma modernização. São mais de 2 mil itens originais expostos em uma área de 350 m2 totalmente restaurada.

Entre as novidades constam a réplica em tamanho natural de uma lula gigante, a reprodução ampliada de dois insetos microscópicos, e a instalação artística que apresenta o panapaná – voo sincronizado de um bando de borboletas. Destaque ainda para as 27 caixas de insetos, onde os besouros e as borboletas são a grande atração visual.  A nova exposição estará aberta ao público a partir do dia 1º de outubro, das 10 às 16 horas.

Recuperação do espaço e resgate do acervo

O projeto de revitalização das exposições teve como objetivo a preservação e divulgação das coleções e os processos vinculados às pesquisas recentes nas áreas de Entomologia e Invertebrados dando destaque aos mais relevantes exemplares das faunas brasileira e estrangeira que integram o acervo do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi dada ênfase aos aspectos dos respectivos habitats naturais, o histórico das pesquisas desenvolvidas sobre o tema e sua ligação com o meio ambiente nas sociedades contemporâneas.

A exposição Conchas, Corais, borboletas está estruturada em sete módulos sequenciais que são apresentados segundo a biologia, anatomia, distribuição geográfica, habitat, importância científica e econômica, e variabilidade (diversidade morfológicas e cromáticas) das espécies. Foi levada em consideração a apresentação de espécimes mais conhecidos, mas também os mais raros, os mais curiosos e ou de maior beleza.

A curadoria acadêmica (seleção de acervo, conceito, textos explicativos, diagramas, mapas e legendas) coube aos professores dos Departamentos de Entomologia e Invertebrados do Museu Nacional. Para tanto, foi recuperado um novo espaço composto de duas grandes galerias com 350m² no total: pintura das paredes, recuperação das esquadrias e do piso, instalação de cortinas térmicas. Esse espaço expositivo contínuo e a ampla perspectiva das duas galerias permitiu a utilização de meios museográficos mais arrojados proporcionando maior visibilidade à exposição.

Os departamentos de invertebrados e entomologia

O Departamento de Entomologia do Museu Nacional teve origem em 1842 como um dos setores da antiga Seção de Zoologia e adquiriu o status de Laboratório de Entomologia Geral e Agrícola a partir de 1916. Em 1971 passou a ser reconhecido como um dos departamentos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Sua coleção conta hoje com cerca de cinco milhões de exemplares, sendo um dos principais centros de referência para o estudo da fauna entomológica da América do Sul. Um dos pesquisadores mais importantes que passaram pelo Departamento, o Prof. José Cândido de Melo Carvalho, quando diretor do Museu, inaugurou a primeira exposição permanente de insetos em 1960.

A origem do Departamento de Invertebrados está ligada à atuação de naturalistas pioneiros no Brasil que, em meados do século XIX, já se encontravam nos gabinetes do Museu Nacional, integrando a Seção de Zoologia. Em 1971 passou a ser reconhecido como um dos departamentos da UFRJ, atuando na pesquisa, ensino e extensão, e contribuindo para a formação de várias gerações de estudantes. Suas coleções científicas de diversos grupos de invertebrados, sobretudo esponjas-do-mar, cnidários, equinodermos, moluscos, crustáceos e aracnídeos, estão entre as mais importantes do mundo, reunindo milhares de exemplares, especialmente da fauna brasileira marinha, terrestre e de água-doce, e servem como contínua fonte de dados para a pesquisa sobre biodiversidade do Brasil.

SERVIÇO

 Exposição Conchas, Corais, borboletas
(exposição permanente dos departamentos de Invertebrados e Entomologia)
Museu Nacional/UFRJ
Quinta da Boa Vista – Bairro Imperial de São Cristóvão – Rio de Janeiro
Aberto de terça a domingo, das10 às 16 horas
Ingressos: R$ 3 (inteira) e R$ 1 (meia)
Gratuidade: idosos e portadores de necessidades especiais
Telefone: 21 2562-6900
www.museunacional.ufrj.br

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Natureza e ciência na Coleção Brasiliana


A Mata Atlântica e a Floresta Amazônica na Construção Histórica do Território Brasileiro: por José Augusto Pádua

A Mata Atlântica e a Floresta Amazônica na Construção Histórica do Território Brasileiro

Palestrante: Professor José Augusto Pádua (Universidade Federal do Rio de Janeiro)


A palestra apresenta uma comparação sintética dos processos histórico-sociais de ocupação dos dois grandes complexos de florestas tropicais que marcam a paisagem do atual território brasileiro: A Mata Atlântica e a Floresta Amazônica. O período focalizado será o de meados do século XX ao momento atual. A diferença nos níveis de desmatamento agregado desses dois complexos – cerca de 91% na Mata Atlântica e 20% na Floresta Amazônica, são reveladores do padrão geográfico da história ambiental do Brasil, indicando tempos e contextos históricos diversificados na construção das múltiplas fronteiras de territorialização ao nível das várias regiões.

As histórias da Mata Atlântica e da Floresta Amazônica não devem ser pensadas de maneira isolada, pois estão inseridas nos movimentos complexos de construção do território brasileiro. Os agentes do grande desflorestamento ocorrido na Amazônia entre 1970 e 2000, nesse sentido, vieram principalmente das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Eles chegaram na Amazônia a partir das atividades sociais e das práticas culturais que os constituíram enquanto atores sociais no contexto geográfico e histórico da Mata Atlântica. Nessa perspectiva, o estabelecimento de um "arco do desmatamento" na Amazônia se deu através do avanço de migrações populacionais e empresariais vindas de regiões da “outra” floresta, levando para a Amazônia as dinâmicas de desmatamento elaboradas na Mata Atlântica.

Na apresentação, será discutido também a “virada cultural” na imagem e na geopolítica das florestas tropicais a partir das últimas décadas de século XX, tanto ao nível internacional quanto nacional. Essa mudança conceitual fundamentou as novas políticas públicas de conservação da Mata Atlântica, a partir de 1993, e de forte redução no desmatamento na Amazônia a partir de 2003. O destino da Mata Atlântica vem servindo como contraexemplo para pensar o futuro da Amazônia.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Lista de filmes não-americanos sobre a II Guerra Mundial

Por Pedro Trovão

Segue uma lista de filmes não-americanos envolvendo o assunto da 2ª Guerra Mundial, para os amigos historiadores e entusiastas do cinema.


1 - Talvisota - Finlândia - 1989
Filme retratando a invasão da Finlândia pela União Soviética, na chamada "Guerra de Inverno".

2 - Soldado de Laranja - Soldaat van Oranje - Holanda - 1977
Filme sobre a resistência dos holandeses à ocupação alemã. Destaque para a presença do ator Rutger Hauer, que depois fez sucesso em Hollywood fazendo papeis como o andróide Roy Batty do Blade Runner.

3 - A Balada do Soldado - Ballada o soldate - União Soviética - 1959
Filme clássico soviético retratando a história dramática de um jovem soldado russo na ocasião da invasão do país pelos Alemães.

4 - A Espiã - Zwartboek - Holanda - 2006
Produção mais recente que também retrata a resistência holandesa à ocupação dos alemães. 

5 - Stalingrado - Stalingrado - Alemanha - 1993
Retrata a Batalha de Stalingrado sob o ponto de vista das tropas alemãs, destacando o sofrimento humano causado pela guerra em ambos os lados.

6 - Filhos da Guerra - Europa Europa - Alemanha - 1990
Drama sobre um menino judeu-alemão que tenta esconder a sua ancestralidade no meio do caos da 2ª Guerra Mundial.

7 - Trilogia da Guerra do diretor polonês Andrzej Wajda: Geração (Pokolenie - 1954), Kanal (Kanal, 1957) e Cinzas e Diamantes (Popiól i Diament, 1958)
Três filmes sobre a ocupação alemã da Polônia e seus desdobramentos: o conflito entre nacionalistas e comunistas.

8 - Nanjing! Nanjing! - China - 2006
Para sair um pouco da realidade da Europa, um filme sobre a invasão japonesa na cidade chinesa de Nanquim, retratando o conflito e o enorme sofrimento dos civis.

9 - Roma Cidade Aberta - Roma, città aperta - Itália - 1945
Filme do realismo italiano sobre a ocupação da cidade pelos nazistas após a capitulação do fascismo italiano. É de um diretor italiano famoso aí (Roberto Rossellini), idolatrado pelos cult-bacaninhas frequentadores de CCBB da vida.

10 - Barco - Inferno no Mar - Das Boot - Alemanha - 1981
Filme sobre um submarino alemão danificado, cuja história foca no desespero dos tripulantes com o risco de afundar e a iminência da morte.

O blog HN agradece ao amigo Pedro Trovão pela colaboração!

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Árvore da Música: exibição no Museu do Meio Ambiente


Exibição de A Árvore da Música seguida de debate

O premiado documentário A Árvore da Música, de Otávio Juliano, abre a discussão sobre a preservação ambiental através da estreita relação entre a natureza e a música.  Após a sessão, os pesquisadores do JBRJ Claudia Barros e Haroldo Lima debatem o filme, discorrendo sobre o histórico de desgastes ambientais no Brasil e estratégias de conservação.
Mediação: Henrique Lins de Barros
A exibição e o debate acontecem no dia 20.9, às 14h30, no Museu do Meio Ambiente (Rua Jardim Botânico, 1008 - RJ | Tel: 2294-6619)


Vocabulário Ambiental Infantojuvenil

A versão eletrônica do livro já está disponível

De acordo o autor do livro, Otávio Borges Maia, a temática ambiental vem se tornando cada vez mais presente e essencial no nosso dia a dia e, com ela, novas palavras e conceitos passam a fazer parte das nossas conversas, leituras e das notícias veiculadas. "Na obra Vocabulário Ambiental Infantojuvenil (VAI), a ciência, o lúdico e a arte se juntam para melhor dizer o significado dessas palavras e conceitos e para popularizar o que a ciência define", escreveu Maia.

Ainda segundo ele, o objetivo do livro é contribuir para que crianças de todas as idades despertem seu interesse pela educação ambiental e pelos debates em torno do maior desafio desse século: harmonizar a conservação da natureza, a justiça social, o crescimento econômico e a paz.

O autor é analista em Ciência e Tecnologia do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict). O livro contou com a colaboração do escritor e jornalista Tino Freitas e a resenha é assinada pelo o educador Mario Sergio Cortella.

A obra reúne 136 ilustrações entre elas há desenhos de crianças da Escolinha de Criatividade da Biblioteca Infantil de Brasília; de particpantes do Projeto Roedores de Livros, Ceilândia, DF; do Centro Educacional Maria Auxiliadora (Cema), Brasília, DF e desenhos premiados dos concursos Concurso de Desenhos Infantis da Fundação SOS Mata Atlântica, Concurso de Pintura Infantil Bayer-Pnuma e Prêmio Ecologia do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), governo do Espírito Santo.

A versão eletrônica do VAI (ebook) está disponível no Portal Livro Aberto http://livroaberto.ibict.br/handle/1/1017


Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=89292

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Heranças pós-coloniais – museus, coleções e patrimônio entre a emancipação e o colonial: curso com vagas limitadas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
CURSO DE EXTENSÃO

Heranças pós-coloniais – museus, coleções e patrimônio entre a emancipação e o colonial

Prof. Nuno Porto (Museum of Anthropology, University of British Columbia, Canada)
EMENTA: O curso explora diferentes dimensões da noção de ‘pós-colonial’ partindo de casos empíricos de práticas e políticas museológicas em:

1) Angola e Cabo Verde
2) Portugal
3) Canadá – Costa Noroeste do Pacífico.

Os estudos de cultura material associados a abordagens etnográficas das práticas museológicas são instrumentos poderosos para pensar o pós-colonial como um campo de criatividade cultural. Recorrendo à etnografia e à comparação dos quatro casos, o curso analisa as práticas museológicas – de colecionamento, classificação, exposição, etc – como práticas sociais que determinam noções – histórica e socialmente situadas – do que é arte, etnografia, patrimônio, herança cultural. O curso explora ainda as transformações recentes das relações de força nesse campo das práticas museológicas, trazidas pelas novas tecnologias digitais e suas potencialidades e contribuições para articular o pós-colonial com práticas emancipatórias.

De 23 de outubro e 27 de novembro de 2013 (TODAS AS QUARTAS)
HORÁRIO: de 16h às 18h
LOCAL: SALA DE DEFESAS DO PPGH-UNIRIO
INSCRIÇÕES: herancaposcolonial2013@gmail.com
VAGAS LIMITADAS

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Escravidão Antiga e Moderna: palestra com Manolo Florentino e Kostas Vlassopoulos


Dia 19/09/2013, 15h, sala 227 no prédio do IFCS - UFRJ


Mesa redonda, com a participação dos professores Manolo Florentino (PPGHIS UFRJ) e Kostas Vlassopoulos (Universidade de Nottingham).

Temas:
. Fujões, Quilombolas e Negros Islamizados nas Américas (Manolo Florentino)
. HIstoricizando a Escravidão Antiga (Kostas Vlassopoulos)

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Geotecnologias, história e meio ambiente no Arquivo Público de SP

No próximo dia 7 de outubro, segunda-feira, a partir das 14h, o Arquivo Público do Estado de São Paulo promove o Seminário Internacional Geotecnologias, História e Meio Ambiente. O evento, que reúne geógrafos e historiadores, tem como proposta discutir as ambiciosas perspectivas que se abrem para a História, a partir do uso das novas tecnologias de geoprocessamento de mapas. O seminário também representa o resultado do trabalho desenvolvido pelo grupo de trabalho Hímaco – História, Mapas e Computadores. O grupo reúne funcionários do Arquivo Público e pesquisadores da Universidade Federal do Estado de São Paulo, que recentemente celebrou um convênio com o Arquivo. O objetivo do Hímaco é explorar o uso de tecnologias digitais relacionadas com a cartografia no estudo da história.


Nas últimas décadas, os historiadores vem se apropriando, progressivamente, de instrumentos de outras ciências para as suas pesquisas.  Mapas antigos, por exemplo, tem muito a dizer sobre o passado de uma cidade como São Paulo. Mas essa possibilidade se torna mais interessante ainda, quando surgem sistemas de informática que permitem cruzar informações dos mapas do passado e do presente. O estudo da hidrografia e do meio-ambiente, por exemplo, são temas que ganham muito com essas novas ferramentas.

O seminário é focado especialmente no uso dos rios e no meio-ambiente, aborda questões nessa área, explorando-as pelo ângulo das novas tecnologias, e examinando problemas como o das enchentes em diferentes épocas.  São Paulo, por exemplo sempre presenciou enchentes; mas estas só começaram a influir no ambiente urbano a partir de fins dos séculos XIX, com a industrialização e urbanização acelerada da cidade. É esse o assunto da primeira palestra do seminário, do arquiteto Gabriel Kogan, sobre A História das Enchentes em São Paulo através dos Mapas. Logo em seguida, Janaína Yamamoto, falará sobre Implementação de Sistema de Informações Geográficas (SIG) em investigações históricas, expondo o projeto piloto do Arquivo e do Hímaco para explorar a história das enchentes de São Paulo com as novas ferramentas da informática como o software gv-SIG. E para falar de aplicações dessas ferramentas, a Professora Dra. Maria João Santos, da Universidade de Stanford (EUA) apresentará a palestra Sobre a importância da conservação da água na história das áreas protegidas na California.

As próximas duas palestras voltam a abordar o tema da cartografia histórica: El Uso de los SIG em la integración de cartografia histórica y actual, com vistas a la planificación del território, com a Profª. Dra. Marina Miraglia, da Universidad Nacional de General Sarmiento (Argentina) mostrará o uso da geotecnologia na análise de duas bacias hidrográficas da Província de Buenos Aires. Cartografia colonial brasileira: historiografia, arquivo e diplomacia, proferida pela Professora Dra. Iris Kantor (USP) reconstrói a história da formação do acervo cartográfico colonial, e seu uso por historiadores como Sérgio Buarque de Hollanda e Caio Prado Jr. O evento se encerra com a palestra Água para todos os rumos: os rios como tema de pesquisas históricas, do Prof. Dr. Janes Jorge (Unifesp).  Logo após, às 17h30, será aberta a exposição O tempo e as águas: formas de representar os rios em São Paulo, no saguão do Arquivo Público do Estado de São Paulo.

Seminário Internacional Geotecnologias, História e Meio Ambiente – Em 7 de outubro, segunda-feira, das 14 às 17h30, no auditório do Arquivo Público do Estado de São Paulo, à rua Voluntários da Pátria, 596. Entrada livre (não são necessárias inscrições). A pedido dos participantes, podem ser fornecidos certificados. Seguido pela abertura da exposição O tempo e as águas: formas de representar os rios em São Paulo, que fica em cartaz no saguão do Arquivo de 8 de outubro de 2013 até 31 de março de 2014, de segunda a sexta-feira, das 9 às 18h, e aos sábados das 9 às 17h.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O amargo avanço da doçura, por José Augusto Pádua (versão completa)

Este artigo é a versão integral e o ponto de partida do texto "O amargo avanço da doçura" de José Augusto Pádua, publicado na edição de Julho de 2013 da Revista de História da Biblioteca Nacional que foi editado devido as limitações de espaço da publicação impressa da RBHN. 

José Augusto Pádua é doutor em ciência política pelo Iuperj e professor adjunto do Instituto de História - IFCS/UFRJ. É autor dos livros Um sopro de destruiçãoO que é ecologia, Ecologia e política no Brasil e de vários artigos em livros, periódicos científicos, revistas e jornais publicados nacional e internacionalmente. É pioneiro nos estudos em história ambiental no Brasil e atualmente um dos mais importantes historiadores nessa área de pesquisa.

Agradecemos ao professor José Augusto Pádua e à Revista de História da Biblioteca Nacional pela autorização da publicação do texto integral neste blog. As imagens que ilustram o texto foram escolhidas e colocadas por nós.

O IMPÉRIO ECOLÓGICO DO AÇÚCAR  

por José Augusto Pádua
Cana-de-açúcar,
por C. Moon and J. Caldwell's (1869)

Foi por volta do ano 327 a. C., com o retorno à Grécia de participantes das campanhas de Alexandre Magno na Índia,  que começaram a chegar na Europa algumas notícias sobre a existência no Oriente, nas palavras do historiador português Henrique Parreira, de “uma espécie de bambu que produzia mel sem intervenção das abelhas, servindo também para preparar uma bebida inebriante”.   Essas notícias indicavam um momento importante de um dos movimentos mais fascinantes e fundamentais da história da humanidade: a descoberta e disseminação, entre os diferentes povos e regiões, da grande diversidade de plantas e animais existentes no planeta.  A cana de açúcar,  até então desconhecida dos europeus, foi descrita inicialmente a partir de elementos do mundo natural que eles já conheciam.  Ela se parecia fisicamente com os bambus, além de  produzir um líquido doce comparável ao mel.  Essa foi uma prática muito comum em diferentes situações históricas: procurar entender a  biodiversidade exótica a partir da biodiversidade familiar. 

No caso das plantas, é possível notar a dimensão histórica global do
processo de domesticação e circulação das espécies.  A partir das profundas transformações geológicas e biológicas pelas quais a Terra passou, através da sua história de 4,5 bilhões de anos, os seres vivos vieram evoluindo e se diversificando nas diferentes regiões e espaços ecológicos do planeta.  Algumas espécies se espalharam por vários continentes. Outras são endêmicas, existindo apenas em espaços bem delimitados.  Das cerca de 400 mil espécies existentes de plantas, as sociedades humanas domesticaram algumas centenas, em um processo que começou por volta de 11. 000 anos atrás.  Mas  apenas 15 plantas são responsáveis por mais de 80% da atual produção agrícola: trigo, milho, arroz, cevada, sorgo, soja, batata, mandioca,  feijão, batata doce, banana, beterraba, café, chá e cana de açúcar.  Ao longo dos milênios, o uso social de muitas dessas plantas fundamentais permaneceu localizado em regiões específicas, como o milho na Mesoamérica e o arroz na China.  Mas os inúmeros movimentos de trocas biológicas e culturais entre diferentes povos e lugares, assim como o processo muito mais amplo de globalização observado dos últimos séculos,  fizeram com elas se misturassem e seu uso fosse reinventado de diferentes formas. 

Tão importante quanto a disseminação das plantas em si, através da aclimatação e do cultivo, é a construção e circulação dos saberes sobre os seus usos econômicos e sociais.  Um processo que ocorre na longa duração, em grande parte por agentes anônimos. É através da experiência e da reflexão que se consolidam os usos e surgem as inovações, algumas delas cruciais. As primeiras notícias sobre a utilização da cana no Ocidente, por exemplo, não mencionavam o açúcar. A  extração do caldo da cana,  assim como seu emprego para produzir “bebidas inebriantes”,  marcou o início da sua presença nas sociedades humanas. Segundo as pesquisas mais recentes, a Saccharum officinarum, espécie de cana dominante no mundo, é uma gramínea originária da região onde hoje se encontra Papua Nova Guiné, na zona tropical do Oceano Pacífico, onde deve ter sido domesticada por populações tribais há mais de 7.000 anos.  Não se sabe com precisão como ela se propagou na direção da Índia e da China, mas por volta do século IV a.C ela era cultivada nessas regiões, inclusive com a manufatura do açúcar em escala reduzida.  No século III a.C.  fabricava-se na China, a partir da cana, um produto sugestivamente identificado pelos ideogramas “pedra” e “mel”. 

O primeiro grande impulso para transformar a cana de açúcar em um dos ícones do mundo moderno –  provavelmente a planta cujo cultivo tenha produzido os maiores impactos sociais e ecológicos  globais – foi a sua disseminação para a Bacia Mediterrânica a partir do século X.  Um movimento que ocorreu através dos circuitos que conectavam a expansão árabe entre a Índia e a Europa.  O açúcar da cana passou a ser produzido no Norte da África, no sul da Península Ibérica e no sul da Itália.  Um mercado de escala reduzida, mas com ganhos significativos, começou a ser criado no mundo ocidental, voltado para o ornamento culinário dos muito ricos e para algumas práticas medicinais.  

A partir do século XV acontece um segundo impulso inovador, que ampliará enormemente o volume da produção e o alcance social do seu consumo.  De tal forma que no  século XIX o açúcar deixará de ser uma preciosidade para transformar-se em um produto de primeira necessidade para os trabalhadores e a classe média dos  países em processo de urbanização e industrialização. Um consumo freqüentemente associado com a difusão do café, do chá e do chocolate., que o antropólogo Marshall Sahlins chamou de “drogas suaves” da modernidade. 
Ilustração da cana-de-açúcar em
manuscrito árabe de história natural

Do ponto de vista geográfico, esse novo impulso foi marcado pela expansão da cana em direção às ilhas e áreas continentais banhadas pelo Oceano Atlântico.  É nesse contexto que o açúcar veio a adquirir um alcance histórico global de primeira grandeza.  A industria açucareira do Atlântico será responsável pela invenção da primeira “commodity” agrícola, ou seja, um produto cuja escala de produção e a cotação dos preços são definidos pelo mercado global.  Uma produção que, ademais, terá um grande impacto sobre a ecologia das paisagens e a ecologia do consumo no mundo moderno. 

Para entender o desenvolvimento dessa nova etapa é preciso considerar as características biológicas da planta e as especificidades físicas do produto.  A ecologia original da cana de açúcar é profundamente tropical.  Essa caracterização delimitou o campo da sua difusão geográfica.  A história das disseminações de plantas não se dá por arbítrio exclusivo da ação humana, pois interage necessariamente com  a diversidade de condições ecológicas do planeta.  Os colonizadores portugueses, em seu pragmatismo estratégico, vieram aprendendo essa lição. Foi o caso, por exemplo, do fracasso da introdução do trigo, uma espécie de clima temperado,  no Nordeste do Brasil.  Com o tempo eles se especializaram em introduzir no Brasil espécies originárias dos trópicos asiáticos e africanos, que encontraram nas latitudes desse grande território condições similares às de sua origem e muito mais propícias ao seu sucesso.

O clima quente do Mediterrâneo aceitou a aclimatação da cana, mas de forma limitada.  O pleno florescimento da produtividade da planta ocorreu quando ela voltou ao seu entorno tropical, através de sua introdução em ilhas como a Madeira e as Canárias, ganhando posteriormente uma intensidade muito maior no Brasil e no Caribe.  É claro que os fatores ecológicos não explicam tudo, apesar de serem uma das partes essenciais do processo histórico.  A grande aceleração da produção de açúcar nas florestas tropicais do “novo mundo”  está igualmente relacionada com um impacto social de enorme alcance:  servir de principal estímulo para a construção do escravismo moderno. 

Na confluência de vários fatores, foi no espaço dos territórios atlânticos que o modelo de produção com monoculturas e trabalho escravo gerou o maior impacto na ecologia das paisagens.  A plantações de cana marcaram o início de uma destruição mais extensa das florestas tropicais, além de serem o veiculo da constituição de novas paisagens culturais dominadas pelos engenhos. Desde o início da agricultura, especialmente no contexto das civilizações complexas surgidas nos últimos sete mil anos, o desflorestamento tinha se concentrado nas regiões temperadas.  Até hoje mais de 60% do desflorestamento global aconteceu em florestas temperadas e savanas arbóreas.  O desmatamento tropical é um fenômeno moderno, que atingiu o seu auge no século XX.  A expansão das plantações de cana impulsionou a  destruição sistemática de florestas tropicais em diversos espaços geográficos marcados pela expansão econômica européia.  O Brasil e algumas ilhas do Caribe, como Cuba e Jamaica, se tornaram os símbolos desse processo.  Mas ele se alastrou para várias outras regiões tropicais do planeta, como nas Ilhas Maurício, Indonésia, Filipinas, Hawai e Fiji. 

No caso do Brasil,  que até hoje é de longe o maior produtor mundial – seguido pela Índia e pela China - a transformação de muitas paisagens regionais foi verdadeiramente radical.  A força da escrita de Gilberto Freyre em seu livro Nordeste, de 1937, apresentou  a entrada da cana na região como “um conquistador em terra inimiga, matando as árvores, secando o mato, afugentando e destruindo os animais e até os índios, querendo para si toda a força da terra”. Mais de dois séculos antes, em 1711, o jesuíta Antonil, em seu “Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas”, já havia descrito a formula sintética do canavial como um impiedoso conquistador ecológico: “feita a escolha da melhor terra para a cana, roça-se, queima-se e alimpa-se, tirando-lhe tudo o que podia servir de embaraço”. A floresta tropical com toda a sua diversidade, aos olhos dos produtores, representava apenas um “embaraço” para o avanço da cana.  

   É importante não sermos anacrônicos no julgamento dos agentes do desflorestamento tropical na formação do mundo moderno.  Naquele contexto cultural e ecológico, onde as matas pareciam infindas, eles fizeram uso dos fatores de produção com os quais contavam, montando um sistema bastante eficaz de produção. As variedades de cana introduzidas de fora estavam livres das doenças e parasitas que as atacavam em seus lugares de origem. Os solos da região, especialmente o massapé, revelaram-se propícios. A chuva abundante e continua dispensava a necessidade de irrigação. As cinzas da biomassa queimada da Mata Atlântica fertilizavam o solo,  dispensando a necessidade de adubação. O esgotamento dos solos, após alguns anos de uso, era enfrentado com novas queimadas e o avanço horizontal da fronteira econômica.  Mas o impacto da industria do açúcar nas florestas foi mais amplo do que a abertura direta de terras para o plantio.  Para cada quilo de açúcar produzido, cerca de quinze quilos de lenha eram queimados nas grandes fornalhas que alimentavam os enormes caldeirões onde o caldo da cana era cristalizado. Para purgar o açúcar nas moendas utilizava-se cinza de madeira, em muitos lugares retirada dos manguezais.  O conjunto da infraestrutura estava calcado ou na madeira ou em produtos cuja produção requeria o uso de lenha em fornalhas, como tijolos, telhas e cal.  O açúcar para exportação era acondicionado em caixas que também provinham das árvores. 

Os impactos diretos na paisagem devem ser relacionados com um impacto igualmente marcante no outro extremo da cadeia econômica do açúcar:  a ecologia do consumo.  O sabor adocicado esteve presente na culinária do mundo pré-moderno de forma muito limitada, através do uso pontual de mel, de sorgo doce, de frutas etc.  Mas o açúcar representou uma verdadeira revolução no processo de edulcoração da comida.  Por ser fácil de armazenar e transportar, além de adoçar de forma quase neutra, sem modificar fortemente o sabor da comida, como no caso do mel,  o açúcar da cana tornou-se quase hegemônico. Apenas o açúcar de beterraba possui propriedades físicas semelhantes.  Mas, após crescer com força na produção européia do século XIX, chegando a gerar 65% do volume de açúcar consumido mundialmente em 1900, a beterraba veio perdendo fôlego no século XX diante do vigor resistente da velha cana tropical, representando hoje não mais do que 30% do consumo total. 

É difícil avaliar todas as implicações sociais e ambientais da presença do açúcar da cana na ecologia do consumo contemporâneo.  Quais as conseqüências do consumo global de mais de 160 milhões de toneladas,  contra apenas 8 milhões de toneladas no início do século XX?   O que representa todas as derivações econômicas e culturais de um consumo médio anual de 23 kg, em uma escala que vai de um mínimo de 8 kg em Bangladesh para um máximo de 66 kg em Israel?  Como avaliar o efeito da combinação entre o açúcar e as bebidas energéticas (como o café) que estimulam a atividade dos corpos humanos no ritmo de vida frenético da civilização urbano-industrial?  Como equacionar o resultado histórico do cortejo de delícias gustativas que o açúcar gerou, associado ao crescimento epidêmico da diabete, das caries dentárias e da obesidade ? 

De toda forma, a disseminação da sensação doce na boca tornou-se um dos traços culturais distintivos do mundo da globalização. Mas qualquer historiador que considere todos os componentes da ascensão do império ecológico do açúcar - incluindo os desflorestamentos, as escravidões e as chamadas  “doenças da civilização” – não poderá deixar de notar o lado amargo, por vezes demasiadamente amargo, do reino da doçura. 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Ilhas Cagarras: Monumento Carioca



Amanhã, terça-feira, dia 10 de setembro, evento da série Conversas no Museu se volta para a reflexão sobre as belezas e riquezas do Monumento Natural das Ilhas Cagarras, um conjunto de sete ilhas e ilhotas localizado a apenas 4 km da praia de Ipanema. Em uma sequência de apresentações, os especialistas em fauna e flora marinha Fernando Moraes, Gilberto Amado Filho, Massimo Bovini, Athila Bertoncini e Fabiana Bicudo discorrerão sobre o processo de elaboração do livro “História, Pesquisa e Biodiversidade do Monumento Natural das Ilhas Cagarras”, lançado pelo Projeto Ilhas do Rio através do Museu Nacional, em uma iniciativa do Instituto Mar Adentro com o patrocínio da Petrobras.

Fruto de 18 meses de pesquisas, a publicação traz informações históricas, dados geomorfológicos das ilhas, além de conteúdo científico completo sobre a biodiversidade do arquipélago, transformado em Monumento Natural em 2010, tornando-se a primeira Unidade de Conservação Marinha de Proteção Integral do litoral carioca. Sua história, beleza cênica, variedade de fauna e flora típicas da Mata Atlântica insular, estratégias de conservação, os impactos da atividade humana e a importância da aplicação de um Plano de Manejo para a área são temas abordados no evento, que será antecedido pela exibição, de 9h30 às 10h, do documentário Ilhas Cagarras: Monumento Carioca, de Fernando Moraes & Maurício Salles; outro produto do Projeto Ilhas do Rio.

Representante do Museu Nacional no Conselho Consultivo do Monumento Natural das Ilhas Cagarras, Fernando Coreixas de Moraes foi um dos idealizadores do Projeto Ilhas do Rio, realizado pelo Instituto Mar Adentro. Mestre e doutor em ciências biológicas pelo Museu Nacional/UFRJ,o pesquisador tem Pós-Doutorado em Ecologia e Biogeografia de Porifera do Arquipélago de São Pedro e São Paulo. Presentemente, é Pesquisador Colaborador da Seção de Assistência ao Ensino do Museu Nacional - UFRJ e atua como Pesquisador Associado do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro no Projeto PELD Abrolhos.

Doutor em Ciências Biológicas pela UFRJ, Gilberto Menezes Amado Filho é pesquisador titular do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Com experiência acumulada nas áreas de Oceanografia Biológica e Botânica Marinha, o pesquisador atua principalmente em ecologia de comunidades bentônicas, ecofisiologia de macrófitas marinhas, mineralização em organismos marinhos e interação entre poluentes e organismos marinhos.

Massimo Giuseppe Bovini é doutor em Botânica pela UFRJ, docente no Mestrado Profissional na Escola Nacional de Botânica Tropical e pesquisador do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, com experiência na área de Botânica, com Taxonomia de Fanerógamos. Atualmente, participa de conselhos consultivos de Unidades de Conservação e reuniões sobre o Monitoramento da Biodiversidade.

Áthila Bertoncini Andrade é oceanógrafo e doutor em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos. Atua na área de Ecologia e Zoologia, com ênfase em peixes de recifes coralíneos e rochosos, áreas marinhas protegidas e espécies ameaçadas. É o atual campeão brasileiro de fotografia submarina.

Fabiana Bicudo é analista ambiental do ICMBio, bióloga e mestre em Oceanografia. Foi chefe do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha e, atualmente, está à frente do MoNa Cagarras, coordenando a elaboração do Plano de Manejo desta Unidade de Conservação.

Conversas no Museu acontece na terça-feira, 10 de setembro, às 10h, após a exibição do documentário Ilhas Cagarras: Monumento Carioca, de Fernando Moraes & Maurício Salles, a partir de 9h30.

domingo, 8 de setembro de 2013

Um mapa para a República, por Maria Gabriela Bernardino

Medição da Base Leste, Pila do Rangel, 1907
Um mapa para a República: a Comissão da Carta Geral do Brasil (1903-1932)
A pesquisa tem como objetivo analisar a trajetória de uma comissão cartográfica militar republicana, denominada Comissão da Carta Geral do Brasil (CCGB), imbuída de confeccionar o mapa nacional. Também foram examinadas as controvérsias científicas em que a CCGB se envolveu ao disputar com outras instituições a atribuição de se produzir a Carta Geográfica do Brasil, além de conflitos que envolveram, até mesmo, a luta da Comissão por sua própria existência institucional.

Maria Gabriela Bernardino é historiadora e possui mestrado em História das Ciências e da Saúde pelo PPGHCS - COC- FIOCRUZ.

Lattes: http://lattes.cnpq.br/5721166642369934

Dia: 17 de setembro
Local: MAST, auditório do prédio anexo
 R. Gen. Bruce, 586, Bairro Imperial de São Cristóvão, Rio de Janeiro,
Horário: das 14h às 17h

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Brasil, Argentina e História Ambiental: Reinício do lab. de hist. e ecologia

Com o início do semestre letivo na UFRJ, o Laboratório de História e Ecologia, coordenado pelos professores doutores José Augusto Pádua e Lise Sedrez, retomará seus trabalhos nesta quinta-feira (05/09) às 14 horas na sala 225 no IFCS-UFRJ.

Maiores detalhes no website (ainda o provisório) http://sedrez.com/UFRJ/html/laboratorio.html.

O encontro será para discutir o prospectus da tese de doutorado de Frederico Freitas, doutorando de Stanford que está visitando o Rio de Janeiro, com o título Twin Parks: An environmental history of the border between Argentina and Brazil, 1910-1980.