quarta-feira, 31 de março de 2021

Minicurso: História Ambiental e os dilatados Sertões do Norte nos séculos XVIII e XIX

 


MC 18 - História Ambiental e os dilatados Sertões do Norte nos séculos XVIII e XIX     




Sinopse: Nos séculos XVIII e XIX os sertões do Brasil estiveram em disputa, principalmente em relação às  relações com o mundo natural. Essa era uma questão crucial às tramas e negociações a envolver os projetos seja da Coroa portuguesa ou da Corte do Império brasileiro no Rio de Janeiro e as  particularidades do território dos sertões, com sua grande diversidade de povos e de seus outros  traços biofísicos. Nesse âmbito, para além de mero cenário estático para a ação dos indivíduos,  buscamos compreender o chamado mundo natural como um aspecto fundamental nos embates em  torno do projeto colonial como na construção do Império brasileiro. O nosso objetivo neste minicurso, então, é propor uma abordagem que lance mão de metodologias da história ambiental, história  política e da história da cartografia com o fito de refletir sobre os sentidos dos vastos sertões do  Norte durante os séculos XVIII e XIX, envolvendo áreas com traços biofísicos bastante  particulares, como zonas correspondentes hoje aos biomas de Caatinga e da Amazônia. Para isso,  analisaremos fontes como as correspondências dos capitães-mores e ouvidores de capitanias do  Norte, mapas, relatórios de presidente de província e anais parlamentares.






Ministrantes: 


Antonio José Alves de Oliveira - Doutorado em História - UFSC 


Gabriel Pereira de Oliveira - Doutor em História Social - UFRJ e Professor do IFRN 


Wesley Oliveira Kettle - Doutor em História Social - UFRJ e Professor da UFPA



Para se inscrever, consulte o nosso site (link na bio do Instagram ou no site https://doity.com.br/sehis), especificamente, no menu “Inscrições”. Em caso de dúvidas, contate a equipe de organização, pelo e-mail sehis.sertoes@gmail.com.


Identidade visual do evento:

A árvore representada é a  Cecropia sciadophylla Mart. (Embaúba, Imbaubão, Imbaúba-gigante), que integra a “Relaçam das madeiras descriptas que se comprehendem no Termo da Villa da Caxoeira : com amostras e estampas exactas das mesmas". Trata-se de um conjunto de desenhos sobre papel a bico de pena com tinta preta e aquarelados com tonalidades diversas, feitos por Joaquim de Amorim Castro no final do século XVIII a partir de observações no Recôncavo e nos sertões baianos. Fonte: AHU_ICONM_BAHIA_FAUNA-FLORA, D. 33 - 78.

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