Georges Seurat, El circo (boceto), 1891. |
"El placer y el orden" foi o título que o Munal (Museu Nacional de arte) do México deu ao conjunto de quadros do Museu d'Orsay apresentados ao público que deixou as salas abarrotadas de visitantes. A amostra reuniu quadros dos maiores pintores europeus do século XIX que tinham o objetivo de retratar conceitos particulares e públicas em suas obras.
A natureza está presente ali de diversas maneiras, como no quadro "Le cirque" de Georges Seurat no qual o cavalo está presente como maior elemento da pintura. Mas é um mundo natural enfraquecido que me chamou atenção ao visitar a exposição. São as árvores lutando em meio à cidade e as casas coladas.
Paul Cezanne, Dalias en un jarrón de Delft, ca. 1873. |
São as flores aprisionadas nos vasos de Cezanne que me impressionaram. O inverno rigoroso que parecia contribuir para a visão cinzente que Monet ao retratar as tarefas dos trabalhadores ou a beira dos portos europeus. E quando o homem se liberta dessa cidade cinza e fria e o autor quer descrever o paraíso, é a natureza colorida que garante essa informação.
"El placer y el orden" deixa claro esse período em que os seres humanos europeus precisavam sair das cidades para encontrar com o mundo natural e sentirem-se livres, as edificações ao final do século XIX afastaram as florestas quando não as destruíram e nós, hoje, corremos o risco de vê-las como um quadro de Henri Edmond, apenas um impressão.
Edouard Manet, Luz de luna en el puerto de Buologne, 1869. |
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