domingo, 18 de janeiro de 2015

Desvio para o vermelho: Inhotim

A fotografia desse mês é um pouquinho diferente: fiz com a minha primeira câmera analógica! 
Fotografar com filme me levou a um mundo completamente diferente. E a sensação de saber que a fotografia deu certo depois de revelada é uma delícia!




Essa fotografia foi feita durante a minha visita ao Instituto Inhotim e retrata a obra Desvio para o Vermelho, de Cildo Meireles. Concebida em 1967, a obra já foi montada em diferentes versões e desde 2006 é exibida em caráter permanente no instituto. Os simbolismos e metáforas desta obra estão na própria cor, que pode representar desde a violência do sangue até o amor.

Localizado na cidade de Brumadinho (MG), a cerca de 60 km de Belo Horizonte, o Instituto Inhotim começou a ser idealizado pelo empresário Bernardo de Mello Paz desde a década de 1980. O lugar era uma propriedade privada com um grande acervo de arte contemporânea e foi aberto ao público a partir de 2006.

Grandes nomes da arte como Adriana Varejão, Tunga e Lygia Pape tem galerias permanentes no local. Além delas, diversas obras e esculturas de artistas brasileiros e estrangeiros são expostas ao ar livre.

Inhotim é gigantesco (cerca de 110 hectares de área de visitação) e, entre uma obra e outra, os visitantes continuam se encantando com os seus lindos jardins. Desde 2010, Inhotim também se tornou um jardim botânico, com uma coleção que reúne flores e plantas de espécies raras de todos os continentes. 

A arquitetura também é um ponto notável no instituto, que até já recebeu um prêmio por um de seus edifícios.

Inhotim é isso: a arte, a arquitetura e a natureza em constante interação! 
Um local em que você se deslumbra a cada passo e sai com a cabeça leve, com vontade de voltar de novo.

Mayra Biajante é fotógrafa e colaboradora deste blog. Você pode conhecer mais do seu trabalho clicando aqui.

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