quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Descendo o morro da vó Salvelina: taca-lhe pau Marcos!

Pedrinho, o personagem de Monteiro Lobato, conheceu o Reino das Águas Claras no terreno de sua Vó, a Dona Benta. Foi descalço, correndo pra lá e pra cá que vivia incríveis aventuras com Emília e o Visconde de Sabugosa. O post de hoje é inspirado em um dos vídeos mais acessas das ultimas semanas, que você pode ver aqui abaixo. Trata-se de uma narração empolgada e empolgante da performance do piloto Marco descendo o morro da vó Salvelina.



Leandro e Marcos Martinelli, os protagonistas do vídeo, me fizeram pensar como é bom e saudável brincar no campo e como isso tem sido mais raro diante de tanto eletroeletrônicos invadindo as residências. As aventuras de Pedrinho e Narizinho também aconteceram descendo morros, com os pés sujos de barros, rolando pela grama.

É o carrinho de madeira que me fez escrever o posto de hoje. Parece-me uma cena contra tudo o que conhecemos nas grandes cidades. Meninos brincando ao ar livre, carros livres de congestionamentos e divertindo gente, brinquedos rústicos e o até o som de passarinhos ao fundo. É aí que encontramos a felicidade, nas coisas simples, na interação com a natureza, ao ar livre.

Marcos, Leandro, Pedrinho, Dona Benta e a vó Salvelina estão cada vez mais raros em nosso dia-a-dia. Deixamos de experimentar essas aventuras em alta velocidade muito pela falta do contato com esse chão de terra. Outro lado dessa história é que a indústria automobilística já contratou Leandro para participar de comerciais vendendo seus infinitos carros que mal podem trafegar pelos engarrafamentos.

Quis dividir convosco essa saudade de descer correndo um barranco, imaginar aventuras incríveis com os pés sujos de barro. Por menos tablets, aparelhos celulares, menos televisão e computadores. A criatividade está na contemplação do horizontes, em construir brinquedos mágicos que nos levem aonde nossa imaginação permitir! Taca-lhe pau marcos! Taca-lhe pau!

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