quinta-feira, 20 de junho de 2013

Protestos contra o vandalismo estatal

Diante das manifestações da população de várias cidades brasileiras contra os estado de coisas que estamos vivendo, a precariedade do serviço público oferecido aos contribuintes que teve como estopim o aumento das passagens de ônibus, fiquei paralisado e acabei postergando esta próxima postagem.

Minha opinião sobre os últimos acontecimentos é que tudo demorou demais para acontecer. Quantos políticos ficaram ricos enquanto estávamos diante da tv sendo embebedados por uma programação inútil. Foi então que a internet tornou possível a opinião de cada indivíduo circular e movimentar o pensamento dos brasileiros contra os governos inoperantes. O Facebook parece ter prestado grande serviço para nos unir e fazer com que levantássemos do sofá e tomássemos as ruas.
Rosto de Erdogan vira bomba de gás lacrimogêneo chutado por um jovem no parque


Sobre o vandalismo, penso que somos vandalizados a todo instante quando o Estado não nos entrega o serviço que contratamos e pagamos, além de nos fazer de trochas todos os dias. A revolta contra isso nem sempre é pacífica. A impressa percebe que  não é mais a única detentora da informação. Agora eu posso dizer o que penso e ser lido por milhares de pessoas.


O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, é retratado cortando uma árvore na praça Taksim, em Istambul; derrubada de árvores para construção de shopping foi estopim de protestos na cidade.

Sobre os manifestantes que tem rejeitado bandeiras políticas, penso que é uma resposta aos partidos ditos puros e honestos que na ultima eleição aceitaram apoio das velhas raposas da política brasileira.

As imagens que acompanham estas palavras são cartoon de Carlos Latuff. As escolhi porque alguns posts atrás desejei que fossem plantas jovens turcos nas ruas brasileiras. Nasceram. Inspiração? Não sei. Só sei que estamos vivendo protesto que são realmente históricos. Desejo que tomemos gosto pelos atos de protesto.

Um comentário:

Moema Alves disse...

Entendo e compartilho da descrença nos partidos políticos. Diante da situação política que vivemos, é necessário, de fato, uma reforma política. Mas penso que os militantes, antes de tudo, são cidadãos brasileiros e possuem exatamente o mesmo direito de protestar que cada um de nós - me incluo porque não sou filiada a nenhum partido. Uma manifestação não organizada pelos partidos não precisa ser uma manifestação que não aceita pessoas (antes de tudo) que façam parte de partidos. Bem, tudo isso pra dizer que não podemos confundir uma manifestação apartidária com uma manifestação antipartidária...