quinta-feira, 12 de julho de 2012

A sombra da memoria: árvores e política na metrópole da Amazônia


Apresentamos no ST 014. História, Natureza, Cultura e Oralidade do XI Encontro Nacional de História Ambiental coordenado por MARCOS FÁBIO FREIRE MONTYSUMA (Doutor(a) - UFSC) e TEMIS GOMES PARENTE (Pós Doutor(a) - Universidade Federal do Tocantins). a comunicação A sombra da memoria: árvores e política na metrópole da Amazônia.

Belém do Pará também é conhecida como a capital da Amazônia, logo, tem em sua paisagem altas e exuberantes árvores, como a Samaúma. Apesar disso sofre graves transformações no que se refere ao meio ambiente. Entre as 15 cidade pesquisadas pelo IBGE, a capital paraense foi considerada o município com menor área verde (apenas 22,4%).

Acreditamos que o trabalho histórico deve estar atento para essas alterações ao longo do tempo, pois afetam diretamente o cotidiano das sociedades.

A comunicação apresentou como alguns moradores da capital paraense relatam sobre essas mudanças da paisagem de Belém destacando as árvores e os jardins da cidade, e como a urbanização foi transformando esse ambiente. Apresentamos os testemunhos sobre a atuação do poder público nos assuntos do meio ambiente. Nosso objetivo foi percebermos como essas narrativas que partem desse encontro entre natureza e cultura permitem ao historiador conhecer o passado e perceber as transformações da paisagens e o pensamento dos indivíduos no curso da história.

Analisamos as críticas presentes nos depoimentos recolhidos, com o propósito de pensarmos também a percepção ecológica das sociedades, tendo sempre como parâmetro o passado.

Muitos dos entrevistados relataram a castanheira que marcava a entrada da cidade de Belém (na foto), onde hoje é o pórtico metrópole. Segundo alguns entrevistados, na década de 1970, ao retornar da escola, as crianças podiam brincar subindo nas árvores, hoje, é raro encontrá-las.

Foto do ST 14 que nos referimos acima.

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