quarta-feira, 21 de agosto de 2013

No lugar das demarcações: retorno a Manaus e o embarque para Barcelos

Na manhã de domingo (14/07)13), me preparei para retornar à capital do Amazonas, novamente cruzando o grande rio. Primeiro deveria chegar na cidade de Itacoatiara para dali pegar o ônibus que me levaria até Manaus. O sol já acorda  com toda sua força na floresta tropical. Fiquei com saudade do por-do-sol, do peixe assado e principalmente do creme de araçá - delicioso!

Detalhe no teto do Museu da Cidade - Manaus AM. Garças sob a vitória régia

Cheguei naquela tarde em Manaus para me preparar para na terça-feira embarcar rumo ao alto Rio Negro, o destino principal, a cidade de Barcelos-AM. Antes, portanto, fui até o local onde, provavelmente, começou a capital amazonense, antes chamada de Forte da Barra, um ponto de referência militar durante o século XVIII. 

Urna mortuária encontrada na estrutura do Museu da Cidade - Manaus-AM.
Está numa sala exposta para o público
Hoje, há uma praça, o arquivo público do Amazonas, que se encontra bastante abandonado apesar de estar funcionando, e o Museu da Cidade, que ainda não está funcionando completamente. Ali serviu de escritório administrativo para o governador e outros departamentos do Estado. Os elementos da floresta inspiram a arquitetura e os desenhos no interior do prédio, como podemos notar na fotografia do teto da sala onde estão expostas as memórias dos governadores do Amazonas.
O porto de onde saí para Barcelos-AM. 

Na terça-feira, ao final da tarde, estávamos preparados para embarcar rumo a cidade de Barcelos-AM. Navegaríamos 12 horas pelas águas tantas vezes visitadas pelos personagens investigados em minha pesquisa. Olhava cada paisagem pensando nos relatos de viagem desses atores setecentistas. O barco ainda atrasaria 3 horas por causa de problemas no motor, o que nos impediu de assistir o pôr-do-sol à caminho.

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