“Demarcar é aproximar”, dizia o almirante Brás Dias de Aguiar, que, entre 1929-1947, atuou como chefe do setor norte da Comissão Brasileira Demarcadora de Limites. O verbo aproximar, para além da metáfora diplomática, sintetiza bem o objetivo das demarcações levadas a cabo pelos comissionários e seus diferentes objetos de trabalho e sobrevivência: fixar marcos nas ‘aproximadas’ linhas de fronteira. Seguindo algumas aproximações, pretendo dar a conhecer, em linhas gerais, o funcionamento da ‘máquina Comissão’ e o seu modo de produzir os limites internacionais brasileiros.
Carlos Gomes de Castro é doutorando em Antropologia pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (PPGAS), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Antropologia Social pela mesma instituição. Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atua nas áreas de Antropologia Simétrica e Antropologia e História.
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